TL-17/18: Encontro 2016

[tab: Resumo TL-17]
TL-17: PSICOTERAPIA INFANTIL EM GESTALT- TERAPIA
Ac. Amanda da Silva Dias Oliveira (MG)
Drª Marciana Gonçalves Farinha (MG) – CRP: 06/54546
Drª Tatiana Benevides Magalhães Braga (MG) – CRP: 06/67315

Resumo

A Gestalt-terapia é uma abordagem que busca promover o crescimento e desenvolvimento do potencial humano tendo como alicerce o trabalho no presente, considerando que só é possível a relação no aqui-e-agora. No processo psicoterápico com o cliente ela visa compreender e auxiliar a tomada de consciência de si e incentiva a mudança e o amadurecimento. Esse trabalho busca refletir o atendimento infantil de uma criança com queixa, realizada pelos responsáveis, de hiperatividade devido alteração na glândula tireoide. Com isso, realizou-se os processos de anamnese, atendimento psicoterápico, observação escolar, orientação de pais, e análise dos atendimentos realizados em sete sessões. Dessa maneira, observou-se que a agitação manifestada pela criança condizia com sua faixa etária e escassez de atividades proporcionadas a ela, negando assim o diagnóstico de hiperatividade. No entanto, através do trabalho realizado com a criança verificou-se a existência de uma problemática real direcionada a dificuldade no processo de aprendizagem vinculada à escrita e ao pensamento lógico matemático. Assim, as sessões direcionaram-se para a intervenção psicopedagógica e continuam em andamento.

Palavras-Chaves: psicoterapia, Gestalt terapia, atendimento infantil

Autor:
Ac. Amanda da Silva Dias Oliveira (MG)

Mini-Currículo:
Amanda da Silva Dias Oliveira (MG): Graduanda de Psicologia, estagiária em atendimento clínico infantil, bolsista da FAPEMIG, com projeto de extensão em Saúde Mental.

Categoria: Tema Livre

Público-Alvo: 8º Período em diante

Co-Autor 1: Dr^a. Marciana G. Farinha (MG)
Mini-Curriculo 1: Dr^a. Marciana G. Farinha (MG): Psicóloga, Mestrado e Doutorado pela USP. Trabalha com docência no Ensino Superior desde 2002. Professora do IPUFU-UFU. Áreas de pesquisa Gestalt Terapia, Fenomenologia, Psicologia Clínica, Saúde Mental, Acompanhamento Terapêutico, Plantão Psicológico, Tratamento e Prevenção Psicológica.

Co-Autor 2: Dr^a. Tatiana Benevides Magalhães Braga (MG)
Mini-Curriculo 2: Dr^a. Tatiana Benevides Magalhães Braga (MG): Psicóloga, mestre e doutora em Psicologia pela USP. Atualmente é professora da Universidade Federal de Uberlândia, Membro da Sociedade de Psicologia de São Paulo e do Fórum contra a Medicalização da Educação e da Sociedade. Seu foco de atuação são os seguintes temas: Plantão Psicológico, Fenomenologia, Formação do Psicólogo, Atenção Psicológica, Saúde Mental, Psicologia no SUS e no SUAS e Políticas Públicas.

[tab: Resumo TL-18]
TL-18: UMA EXPERIÊNCIA EM GESTALT-TERAPIA: EXPLORANDO O AQUI-AGORA COM UMA CRIANÇA
Ac. Taís Ferreira Rodrigues (MG)
Drª Marciana G. Farinha (MG) – CRP: 06/54546
Drª Tatiana Benevides Magalhães Braga (MG) – CRP: 06/67315

Resumo
A linha de pensamento da Gestalt utiliza o método fenomenológico e tem como pioneiros Fritz e Laura Pearls. Buscamos autores que dizem da dinâmica da criança. Uma referência importante nesse campo é Violet Oaklander. O aqui-agora é um dos conceitos da Gestalt importantes na clínica infantil para entender as gestalts abertas. Assim como distinguir o que é figura e o que é fundo quando as demandas dos pais se misturam com as dos filhos. O objetivo deste trabalho foi refletir sobre o atendimento infantil de uma criança de 5 anos que aqui chamaremos de Luiza. As sessões ocorreram na clínica escola de uma universidade. Como recursos terapêuticos, utilizamos materiais lúdicos como jogos, bonecas, papéis, lápis de cor e outros. Foram realizadas três sessões, sendo que a segunda foi com a mãe, Clara, individualmente para uma contextualização melhor da história de Luiza e das queixas apresentadas no prontuário do acolhimento. Luiza veio com queixas de luto com relação ao pai, falecido há 2 anos, trazidas pela mãe. Em sessões, conjuntas e separadas, com mãe e filha, avaliamos que Clara trazia mais queixas referentes à própria vida do que a de Luiza, demonstrando dificuldade em lidar com a perda do marido e o impacto dessa morte em sua vida. Oaklander ilustra a necessidade de começar com a criança a partir de onde ela está com o terapeuta, independente de qualquer outra coisa que ele ouça, leia ou diagnostique. Percebemos que Luiza tem uma boa desenvoltura, exibe uma naturalidade no brincar, no agir e no reagir à vida. Demonstra boa organização e equilíbrio. Após a avaliação entendemos que a necessidade por ajuda era de sua mãe tanto para lidar com a perda do marido bem como para cuidar de sua filha. Dessa forma, encerramos o atendimento com Luiza e encaminhamos a mãe para ser atendida. Ao final do estágio percebemos que Oaklander ajudou quanto às técnicas psicoterápicas de recursos lúdicos e manejo de sessões com os pais. A autora orienta sobre a condução do início do processo terapêutico por meio de seu trabalho com crianças. Ela diz que muitas vezes os pais levam as crianças para terapia, mas sentem que são eles próprios que precisam de ajuda. Pudemos perceber que aconteceu com Clara. A presença de Luiza diz dos seus movimentos e dos seus diálogos, base em que a Gestalt trabalha os seus conceitos com o cliente. Vemos que o aqui-agora nesse processo terapêutico flui de uma forma muito dinâmica e espontânea para Luiza, pois ela apresenta formas criativas de estar na clínica, o que diz de um mecanismo de autorregulação saudável.

Palavras-Chaves: Gestalt-terapia, crianças, psicoterapia

Autor:
Taís Ferreira Rodrigues (MG)

Mini-Currículo:
Taís Ferreira Rodrigues (MG): Graduanda na Universidade Federal de Uberlândia. Ênfase em psicologia clínica e social. Experiências na área da saúde pública, práticas grupais, pelo viés da esquizoanálise. Estudo aprofundado no tema corpo e produção de subjetividade.

Categoria: Tema Livre

Público-Alvo: 8º Período em diante