[dropdown_box expand_text=”Resumo” show_more=”Mostrar” show_less=”Fechar” start=”hide”]
Resumo: Os comportamentos autoagressivos estão presentes em todo processo da evolução humana e atravessam todas as culturas e tradições. A autolesão, no entanto, está definida como um comportamento proposital envolvendo agressão direta ao corpo, que resulta em ferimentos graves, não aceitos socialmente e sem intenção consciente de suicídio. O objetivo deste estudo qualitativo-fenomenológico, foi compreender os modos que os adolescentes vivenciam a autolesão trazendo à luz uma reflexão sobre o olhar da Gestalt-terapia. E por conseguinte tentar compreender os sentimentos e sensações envolvidos. Os dados foram coletados via entrevista aberta realizada com três adolescentes que apresentaram o comportamento de autolesão no último ano, mediante a questão disparadora: descreva o comportamento de se autolesionar. Os resultados foram analisados por meio do método fenomenológico de Giorgi e resultou em três categorias de significado: retroflexão como forma de expressão dos sentimentos do corpo; autolesão como forma de ajustamento criativo; e falta de heterossuporte na família. Sugerese a realização de pesquisas para que se possa pensar em intervenções que auxiliem àqueles que praticam a autolesão e também pesquisas voltadas para a dificuldade dos pais em dar suporte para os filhos frente à autolesão.
Palavras-chave: Autolesão; Adolescência; Gestalt-terapia.
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