Uma pesquisa fenomenológica-existencial sobre a suicidologia de Shneidman e a Gestalt-terapia

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Resumo: O suicídio é um fenômeno de grande complexidade e objeto de estudo de inúmeras áreas do conhecimento. Todas as perspectivas contribuem para entender melhor o fenômeno, mas a sua compreensão deve partir de um todo envolvido no processo de suicidar-se. O artigo tem como objetivo verificar um possível diálogo entre duas perspectivas psicológicas para o estudo do suicídio, sendo elas a Gestalt-terapia e a suicidologia de Edwin Shneidman. A partir de entrevistas semi-estruturadas realizadas com psicólogas de abordagem gestáltica e existencial-fenomenológica e da análise de dados por meio do método de Giorgi, notou-se algumas semelhanças no entendimento do fenômeno em relação a suicidologia, bem como algumas diferenças no manejo psicoterapêutico. Ambas perspectivas percebem o suicídio como um fenômeno multicausal caracterizado por grande sofrimento, mas há discordância no manejo clínico, devido a postura dialógica da Gestalt-terapia.

 

Palavras-chave: Suicídio; Gestalt-terapia; Suicidologia; Edwin Shneidman; Psicoterapia

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