O processo de autorregulação de mulheres homossexuais e bissexuais em contexto religioso

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Resumo: O presente artigo buscou investigar os processos de autorregulação de mulheres homossexuais e bissexuais no contexto religioso do catolicismo. Para tanto, usamos como bases teóricas a Teoria Organísmica Holística, juntamente com a temática da sexualidade humana e da religiosidade. Trata-se de uma pesquisa fenomenológica, realizada com seis mulheres com idades entre 25 anos e 32 anos, sendo quatro lésbicas e duas bissexuais, as quais possuiam trajetória e vivência singular no contexto religioso. A partir do olhar fenomenológico, foram encontradas três categorias de significado: a vivência da homofobia e bifobia religiosa, os processos de autorregulação no armário religioso e os ajustamentos criativos da própria religiosidade. Compreendemos, a partir das informações que, o silêncio foi uma das tentativas de se autorregular em ambientes religiosos que condenavam o seu modo de ser. Nesse sentido, por mais que a homofobia religiosa apareça e afete de forma singular cada uma dessas mulheres lésbicas ou bissexuais, a tentativa de se esconder para se proteger foi a atitude autorreguladora mais utilizada por elas.

Palavras-chave: Autorregulação, gestalt-terapia, sexualidade e religiosidade.

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