[dropdown_box expand_text=”Resumo” show_more=”Mostrar” show_less=”Fechar” start=”hide”]
Resumo: O corpo feminino, no curso da história, é um corpo subjugado, dominado e, muitas vezes, roubado de sua própria sexualidade. À vista disso, a presente pesquisa buscou compreender como é a relação da mulher com o próprio corpo. Investigando, por conseguinte, como as mulheres percebem, vivenciam e constroem esta relação, verificando as possíveis influências neste processo. Para tal, realizou-se uma pesquisa fenomenológica com três mulheres com idade entre 25 e 30 anos, utilizando o método fenomenológico mundano, o qual busca ir às coisas em si mesmas, ir ao fenômeno, descobrindo tal qual a relação com o próprio corpo se apresenta ao sentido das mulheres. Emergiram os seguintes temas dos depoimentos coletados: 1. O julgamento e a vergonha; 2. De mãe para filha; 3. O corpo ideal introjetado; 4. Parte extra parte; e 5. O corpo como ser-no-mundo. Concluiu-se que o corpo feminino não pode ser visto apenas como um corpo reunido de órgãos justapostos no espaço, mas sim, o corpo como veículo do ser-no-mundo, no qual o ser introjeta, conflue, projeta e retroflete de forma saudável ou disfuncional.
Palavras-chave: Corporeidade; Feminilidade; Fenomenologia Existencial
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