Gestalt-terapia e dependência química: valores do psicoterapeuta na (in)disponibilidade para o atendimento

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Resumo: A dependência química é um problema de saúde pública discutido pela Psicologia. Por meio de sua intervenção em Gestalt-terapia, buscou-se compreender como valores e crenças do psicoterapeuta influenciam ou não a disponibilidade para o atendimento. Nesta pesquisa qualitativo-fenomenológica, seis gestalt-terapeutas participaram e foram divididas em três grupos: (A) trabalham com dependentes químicos atualmente; (B) atenderam dependentes químicos e não se sentiram confortáveis; (C) nunca atenderam dependentes químicos. Observou-se: (A) sempre tiveram disponibilidade para atender essa queixa, a qual aumentou com sua prática e formação específica; (B) elaboraram suas concepções por vivências pessoais e alguns atendimentos, tendo baixa disponibilidade com essa queixa atualmente; (C) têm vivências pessoais com o tema, mas apresentam abertura à experiência para averiguar sua disponibilidade. Logo, nota-se que valores e crenças pessoais interferem na disponibilidade do gestalt-terapeuta para atender essa queixa; ressaltando a necessidade de consciência ao escolher atender ou não essa clientela.

Palavras-chave: Terapia-Gestalt, dependência química, psicoterapia.

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