E quando o paciente desiste de viver? uma pesquisa fenomenológica com Gestaltterapeutas

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Resumo: No ano de 2016 o suicídio foi considerado a segunda maior causa de mortes entre os jovens, ficando atrás somente dos acidentes de trânsito. Falar de suicídio é falar sobre a dualidade vida e morte, e busca findar um sofrimento. A Gestalt-terapia apresenta o psicólogo como um facilitador diante deste indivíduo. O objetivo deste trabalho foi compreender como gestaltterapeutas se sentem diante de um paciente que desiste de viver, utilizando a pesquisa fenomenológica por meio do método de Giorgi (2010). Foram entrevistadas quatro gestaltterapeutas que tiveram ou estavam com casos clínicos de ideação e/ou tentativa de suicídio. A partir da análise dos dados foi possível encontrar quatro categorias, sendo elas: Sentimentos da psicoterapeuta em atendimentos com demanda suicida; Ajustamentos criativos da psicoterapeuta no manejo de seus sentimentos em casos suicidas; Habilidades técnicas utilizadas com pacientes em vivências de suicídio; e Lidar com a possibilidade de morte do paciente. Conclui-se que as participantes foram afetadas emocionalmente pelos pacientes, no entanto conseguem se ajustar, dando também suporte a eles e respeitando sua decisão mesmo que esta seja morrer.

Palavras-chave: Suicídio, Gestalt-terapia, Pesquisa Fenomenológica.

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