Diagnóstico processual na abordagem gestáltica: o terapeuta como organizador do discurso

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Resumo: O uso do diagnóstico tem sido cada vez mais valorizado como ferramenta de trabalho do gestalt-terapeuta. No entanto, há alguns cuidados necessários para que a construção do psicodiagnóstico não culmine na rotulação do cliente, e sim permita perceber o cliente em particular, sem deixar de considerá-lo como um ser em constante processo. A presente pesquisa tem como objetivo identificar, com base em entrevistas com autores da Gestalt-terapia, as particularidades do diagnóstico na abordagem gestáltica, sua elaboração e relevância para o processo psicoterápico. Para tanto, por meio de algumas perguntas desencadeadoras, realizou-se uma pesquisa qualitativa com três autores da abordagem gestáltica. A análise dos dados baseou-se no método fenomenológico de Amedeo Giorgi. Foram encontradas sete categorias. Concluiu que a construção do psicodiagnóstico é imprescindível para o bom fazer terapêutico, no entanto, sua elaboração deve ser cuidadosa e consciente, não perdendo de vista as teorias e filosofias de base da abordagem gestáltica.

Palavras-chave: compreensão diagnóstica, diagnóstico processual, pesquisa qualitativofenomenológica, gestalt-terapia

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