[dropdown_box expand_text=”Resumo” show_more=”Mostrar” show_less=”Fechar” start=”hide”]
Resumo: A ansiedade pode ser descrita como antecipação de possibilidade futura, gerando sensação vaga e desagradável, e manifestações físicas como tensão muscular, taquicardia, sudorese e tremores involuntários. No último estudo realizado pela OMS, 9,6% da população estava acometida de alguma síndrome ansiosa. A pesquisa objetiva compreender a experiência da ansiedade disfuncional através da percepção do acometido, buscando entender a significação atribuída aos sintomas, às relações e à temporalidade. Optou-se por uma pesquisa fenomenológica, realizada com três participantes do gênero feminino, com idade entre 25 e 35 anos, em acompanhamento psicoterapêutico em qualquer abordagem, com demanda que caracterizava quadro de síndrome ansiosa e que não estavam utilizando medicação psiquiátrica. Os dados foram coletados através de entrevista semiaberta com a pergunta disparadora: “como você se sente afetada pela vivência da ansiedade?”; posteriormente analisados através do método fenomenológico de Giorgi. Concluiu-se que o acometido atribui a si um conceito depreciativo, gerando autocobrança e punição; os sintomas são significados como características da personalidade, e as relações interpessoais podem facilitar tanto a autopercepção, sendo um suporte para o desenvolvimento saudável, quanto a alienação, influenciando o adoecimento. O acometido também apresenta dificuldade em lidar com a temporalidade, principalmente com o aspecto futuro.
Palavras-chave: Ansiedade; Temporalidade; Relações; Fenomenologia; Gestalt-terapia
[/dropdown_box]