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Resumo: A Atrofia Muscular Espinhal, AME, é uma doença neuro-degenerativa e seus principais sintomas são: hipotonia, arreflexia, amiotrofia e miofasciculação. Esta doença é diagnosticada na fase infantil e a família necessita se estruturar para se adaptar à doença. O presente trabalho tem o intuito de verificar/pesquisar as possibilidades que a psicoterapia gestáltica poderia oferecer á uma criança com Atrofia Muscular Espinhal (AME) segundo a percepção dos cuidadores desta criança. Trata-se de uma pesquisa qualitativafenomenológica, realizada com três cuidadores de uma criança com AME, que esteve em processo psicoterapêutico da Gestalt. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas gravadas e transcritas, e os dados dessas entrevistas analisadas pelo método de Giorgi (2010). Nos resultados e discussão, obteve-se a evidência das mudanças ocorridas no campo da criança com AME, alterações de comportamento, mudanças em suas relações e o encontro de novas possibilidades. As mudanças ocorridas durante a psicoterapia se dão por: ajustamentos saudáveis que a criança já consegue fazer em sua rotina, ganho ao falar de limitação, incentivo a autonomia, entre outras, que foram percebidas do início da psicoterapia até o momento da pesquisa. Observou-se, então, que a psicoterapia na abordagem Gestáltica proporcionou à criança e aos seus familiares mudanças em seus comportamentos e em suas relações, sendo a Gestalt-terapia mais uma ferramenta no trabalho com a criança com AME.
Palavras-chave: Geltalt-terapia; Psicoterapia; Atrofia Muscular Espinhal.
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