[dropdown_box expand_text=”Resumo” show_more=”Mostrar” show_less=”Fechar” start=”hide”]
Resumo: Analisar o tempo é observar o homem em sua maior contradição: a tensão entre permanência e transitoriedade, poder e impotência, vida e morte. A relação entre tempo e envelhecimento quase automaticamente associa um ao outro. Para a sociedade, o idoso é alguém que viveu muito tempo e, por ter vivido tanto tempo, o homem velho vê seu destino selado na velhice: a iminente proximidade da morte, uma ideia mais fortemente presente do que em outras idades da vida. Estudos sobre o envelhecimento humano numa perspectiva psicológica ainda são recentes. Diante do exposto, esta pesquisa teve como objetivo compreender como o idoso vivencia seu envelhecimento. A pesquisa visou a entrevistar três idosos, sendo duas mulheres e um homem, com idades acima de 65 anos, através de uma amostra aleatória simples da população idosa de Goiânia – GO. Para isso, utilizaram-se o método fenomenológico de Giorgi e a visão fenomenológica existencial da Gestalt-terapia. Para a compreensão do tempo na senilidade, chegou-se às seguintes unidades de sentido: e o tempo levou…, o corpo que habito…, o corpo que sou e uma experiência de solidão. Concluiu-se que o envelhecimento é compreendido pela vivência do tempo, do corpo e das interações sociais durante este processo.
Palavras-chave: Envelhecimento; temporalidade; corporeidade, interações sociais.
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