ARTIGO: A alegoria de Platão

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ARTIGO: A alegoria de Platão

No Simpósio, Platão criou uma alegoria que representa um modelo mítico desse estado de existência dividida[1]. Segundo essa história, os seres humanos já foram um dia seres híbridos, que eram ao mesmo tempo masculinos e femininos. Cada um tinha uma cabeça com dois rostos, quatro mãos e quatro pés e genitais masculinos e femininos. Sendo inteiros e unidos, nossos ancestrais possuíam uma força tremenda. Na verdade, Acho que pode mandar este do Platão. Eu não vi o da rimidez. Mass eram tão magníficos que ousaram desfiar os deuses.

Estes, naturalmente, não podiam tolerar essa insolência, mas não sabiam o que fazer para puni-la. “Se os matarmos, não haverá quem nos adore e nos ofereça sacrifícios”, diziam uns aos outros. Zeus ponderou a situação e finalmente achou uma solução: “Os homens continuarão a existir, mas serão divididos em dois. Sua força diminuirá tanto que não teremos mais por que temê-los”, decretou. E foi o que fez, com a ajuda de Apolo para que as cicatrizes da ferida ficassem invisíveis. E então as duas metades foram mandadas uma para cada lado, para passar o resto da vida buscando desesperadamente a metade perdida, juntando-se à qual restaurariam a plenitude.

Assim como as míticas criaturas de Platão, nós também vamos seguindo pela vida truncados, cortados ao meio. Cobrimos as feridas com bálsamo e gaze para tentar assim sarar, mas apesar do esforço um vazio vai se acumulando dentro de nós. Tentamos preenchê-lo com comida, drogas e atividades, mas o que realmente desejamos é a nossa plenitude original, nossas emoções em toda a sua variedade, a mente inquisitiva com a qual nascemos e a beatitude que vivemos na tenra infância. Isso se torna um anseio espiritual de completude e, como no mito de Platão, criamos a convicção de que encontrando a pessoa certa – o par perfeito – seremos inteiros, uma obra finalmente concluída. Será? Reflita a respeito de como você tem lidado com suas incompletudes!

 

Drª Virginia E. Suassuna M. Costa

[1] Platão, The Symposium [O simpósio], pp.143 e ss.

 

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