[dropdown_box expand_text=”Resumo” show_more=”Mostrar” show_less=”Fechar” start=”hide”]
Resumo: A escolha profissional é uma demanda que se constitui principalmente na adolescência. Espera-se que o jovem esteja apto a fazer suas escolhas assertivamente e encaminhe seu projeto de vida. Contudo, essa expectativa pode ser fonte de conflitos e angústias, uma vez que o jovem se depara com muitas possibilidades e precisa fazer sua escolha. A Orientação Profissional e de Carreira (OPC) apresentase como um recurso terapêutico que tem como fim auxiliar o jovem neste processo de escolha. A visão existencialista contribui neste trabalho quando afirma que o homem é um ser de possibilidades, capaz de fazer escolhas conscientes dentro de seus limites e liberdades. A partir destes pontos, o presente estudo teve como objetivo compreender a vivência de jovens que realizaram o processo de OPC. Para tal, foram entrevistados três jovens maiores de 18 anos que realizaram a orientação nos últimos dois anos. A metodologia utilizada foi a pesquisa qualitativa fenomenológica. Realizou-se entrevistas semiestruturadas, com dados analisados pelo método de Giorgi. Com a análise das entrevistas pudemos identificar quatro categorias que expressaram o percurso vivenciados por eles durante o processo de OPC. Essas categorias foram: demandas que levaram à OPC; recursos da OPC; as contribuições da OPC e o desfecho da OPC. Essas categorias auxiliaram na identificação sobre como a OPC contribuiu para o desenvolvimento do projeto de vida destes jovens que se encontraram não apenas em suas áreas profissionais, mas também em seus projetos futuros.
Palavras-chaves: Adolescência; Orientação profissional; Existencialismo; Pesquisa
fenomenológica.
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