[dropdown_box expand_text=”Resumo” show_more=”Mostrar” show_less=”Fechar” start=”hide”]
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo fazer uma co-relação entre a desconfirmação e a vergonha suscitando a influência da primeira para o desenvolvimento da segunda como forma de existência da pessoa. Verificou-se que num ambiente em que não acontece o reconhecimento positivo das características, necessidades, sentimentos e opiniões de uma pessoa por parte de quem admira, confia ou respeita, esta desenvolve conceitos avaliativos negativos sobre si tendendo a sentir-se inadequado. Percebeu-se que a pessoa desconfirmada constrói um sentimento de vergonha levando-a a se esconder, não assumindo para si nem para o outro sua verdadeira identidade. Foi descrito neste trabalho também como o processo psicoterápico fundamentado na Gestalt-terapia, por meio da postura fenomenológica que implica em ausência de julgamentos, descrição atentiva do que é mostrado pelo cliente, bem como sua abordagem dialógica, que proporcionam atitudes de cuidado como confirmação (tão necessária neste processo), inclusão, presença e comunicação genuína, auxilia no resgate do funcionamento autêntico da pessoa envergonhada, possibilitando que esta consiga brincar além do pique-esconde descobrindo assim novas brincadeiras em seu universo.
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