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Resumo: A espiritualidade faz parte do processo terapêutico, mas ainda demanda maior clareza tanto em relação a aspectos teóricos quanto no que tange a sua abordagem na prática psicoterapêutica. A presente pesquisa tem o objetivo de compreender como o Gestalt-terapeuta experiente vivencia a espiritualidade em seu consultório e para alcançar este objetivo realizou-se uma pesquisa qualitativa. Participaram deste estudo três gestalt-terapeutas com mais de oito anos de experiência na clínica gestáltica. Com cada participante foi realizada uma entrevista semiestruturada e feita uma pergunta disparadora. A análise dos dados ocorreu por meio do método fenomenológico de Amedeo Giorgi. Após as reduções fenomenológicas foram encontradas quatro categorias relacionadas às vivências dos participantes: processo e vivência, diferenciação entre espiritualidade e religiosidade, atitude dialógica e dimensão espiritual na gestalt-terapia. Concluiu-se que há uma abertura cada vez maior para este tema e que embora existam semelhanças cada um a vivencia de forma particular. Contribuições e limitações deste estudo foram elencadas, bem como sugestões de novas pesquisas.

Palavras-chave: gestalt-terapia, espiritualidade, psicoterapia.

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