TL-13/14: Encontro 2016

[tab: Resumo TL-13]
TL-13: AGRESSIVIDADE – REDESCOBRINDO UMA FERRAMENTA NATURALMENTE VALIOSA NA PERSPECTIVA DA GESTALT-TERAPIA.
Psi. Daniela Elias Naves Ribeiro da Silva (GO) – CRP: 09/9098

Profª Marisete Malaguth Mendonça (GO) – CRP: 09/006

Resumo
O presente trabalho descreve um atendimento psicoterapêutico no qual a terapeuta procurou compreender os sintomas fóbicos de uma criança, tendo como objetivo acompanhar, confirmar e ampliar o contato com seu potencial interrompido e favorecer o desenvolvimento de seu autossuporte. Nesse sentido, foi apresentado conteúdo teórico, concernente à perspectiva de diversos autores sobre a agressividade, bem como sua importância no contexto terapêutico e foram discutidos fragmentos do caso que permitiram descobrir a interrupção da agressividade como energia geradora dos sintomas fóbicos do cliente. Utilizou-se do método descritivo fenomenológico e da postura dialógica no contato terapêutico. Por meio desse estudo foi possível constatar a necessidade expandir o debate da função da agressividade no desenvolvimento do ser humano e do trabalho terapêutico com crianças fundamentado na Gestalt-terapia. Palavras-chave: Gestalt-terapia, criança, agressividade.

Palavras-Chaves: Gestalt-terapia, criança, agressividade.

Autor: 
Daniela Elias Naves Ribeiro da Silva (GO)

Mini-Currículo: 
Daniela Elias Naves Ribeiro da Silva (GO): Psicóloga, especializanda em Gestalt-terapia pelo ITGT, trabalha com atendimento psicoterapêutico de crianças, adultos e casais. Email: [email protected]

Categoria: Tema Livre

Público-Alvo: 1º Período em diante

Co-Autor 1: Marisete Malaguth Mendonça (GO)
Mini-Curriculo 1: Marisete Malaguth Mendonça (GO): Graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. É especialista na Abordagem Gestáltica e no Psicodiagnóstico de Rorschach. Professora por 33 anos dessa disciplina, e também de Fenomenologia e Gestalt, Psicopatologia Social e de Pensamento Dialógico em Psicoterapia. É Mestre em Psicologia Clínica pela PUC/GO. Há 23 anos é Professora, Supervisora Clínica, Diretora Acadêmica e Supervisora de Textos do Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia – ITGT. Possui artigos publicados em Revistas da Abordagem Gestáltica. É Orientadora de várias pesquisas clínicas na Abordagem. No momento, vem pesquisando e escrevendo sobre o Significado do Sintoma e critérios Diagnósticos na Gestalt, tema que lhe vem pondo a descoberto a importância do não dito na Psicoterapia.

 

[tab: Resumo TL-14]
TL-14: DES-COBRINDO A BRINCADEIRA: UM ESTUDO DE CASO EM GESTALT-TERAPIA

Ac. Beatriz Oliveira Cunha (GO)

Ms. Marta Carmo (GO) – CRP: 09/993
Resumo: 
O processo de psicoterapia infantil envolve a pesquisa do campo relacional da criança e suas expressões por meio da brincadeira. O brincar serve como uma forma de expressão e comunicação no ambiente terapêutico. O psicoterapeuta deve se mostrar acessível para brincar e assim, realizar intervenções, pois a medida que a linguagem lúdica torna-se predominante o brincar torna-se o diálogo. O atendimento psicológico com crianças requer investimento desse profissional no resgate de sua criança interna para não projetar no outro suas próprias angústias e medos. Desse modo, o psicoterapeuta deve suspender todos os seus pré julgamentos para poder ver realmente quem é a outra pessoa com a qual se encontra, vendo-a além de diagnósticos. A temática desse trabalho foi escolhida devido a dificuldade da psicoterapeuta conseguir brincar de forma espontânea com seu cliente e o ver além de suas limitações. A questão que “delineou” esse trabalho foi: como o psicoterapeuta pode ou não suspender seus preconceitos quanto à brincadeira e utilizá-la como uma ferramenta? O presente trabalho tem como objetivo geral compreender a brincadeira como uma forma de intervenção fenomenológica e objetivos específicos: descrever como se dá o processo psicoterapêutico com criança e elucidar a importância da brincadeira na construção do diálogo psicoterápico ocorrido entre psicoterapeuta e cliente. Trata-se de um estudo de caso de um menino de 9 (nove) anos que aos 3 (três) anos foi abandonado pela mãe, em 2014 obteve um QI total de 76 na Escala de Inteligencia Wechsler – WISC-III, que se classifica como limítrofe e uma estudante do último ano de psicologia. O processo psicoterápico ocorreu por meio de brincadeiras com uma linguagem lúdica em 16 sessões na Clínica Escola Vida. Durante o processo, buscou-se a suspensão dos pré-conceitos, para se manter em uma atitude fenomenológica e poder ver a criança em sua totalidade como um ser singular e de possibilidades. Foi essencial a psicoterapia pessoal, por parte da acadêmica, para resgatar sua espontaneidade e trabalhar suas questões mal resolvidas, tornando um atendimento psicológico que demandou mudanças na psicoterapeuta para que resultassem mudanças na criança que estava sendo atendida.

Palavras-Chaves: Criança, brincadeira, Gestalt-terapia, relação psicoterapêutica.

Autor: 
Beatriz Oliveira Cunha (GO)

Mini-Currículo: 
Beatriz Oliveira Cunha (GO): Graduou em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás em 2015. Durante sua graduação participou do projeto Alfadown, foi monitora do programa de qualidade de vida acadêmica no grupo de “Desenvolvimento de habilidades para comunicação Interpessoal e em grupo”. Estagiou na área de Psicologia Organizacional e em uma escola de educação infantil.

Categoria: Tema Livre

Público-Alvo: 1º Período em diante

Co-Autor 1: Ms. Marta Carmo (GO)
Mini-Curriculo 1: Ms. Marta Carmo (GO): Psicóloga. Mestre em Psicologia do Desenvolvimento pela Universidade Católica de Goiás (UCG). Especialista em Psicologia Clínica (CRP). Professora da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e Coordenadora da Área Clínica do Centro de Psicologia ((CEPSI). Especialista em Psicoterapia de Grupo (ITGT). Psicoterapeuta individual, de casal, de família e de grupo.