MR-01: Encontro 2016

[tab: Dra Selma Ciornai (SP)]
UM OLHAR GESTÁLTICO PARA ADIÇÕES: CONEXÕES E DESCONEXÕES
Drª Selma Ciornai (SP) – CRP 06/55380-3

Resumo
Para entender a adição necessitamos entender que função desempenha em nossa auto-regulação organísmica. Em termos individuais e em termos sociais,  a que aponta? O que possibilita? O que obstrui ?  O que revela? O que  encobre? O  que promove?. Partindo do pressuposto de que o oposto da adição não é “sobriedade”, mas “contato” (Johann Hari ) estarei nesta apresentação  tecendo algumas reflexões sobre estas questões, contemplando, de uma perspectiva individual, como cristaliza nossas formas de contato e mobiliza as  modalidades de funcionamento  do self. E de uma perspectiva de campo mais ampla, o que aponta sobre o campo social que co-construímos e no qual convivemos  em nossas relações. 

Palavras Chaves: adição, vício,   auto regulação organísmica ,  ajustamento  disfuncional,  contato,  conexão, desconexão.

Mini-Currículo:


Selma Cionai.gifDrª Selma Ciornai (SP): Graduação em Sociologia/Antropologia e Artes Criativas pela Univ. de Haifa (1975) e em Psicologia (validação USP 1997) ; Mestrado em Arteterapia – California State University (1980); Doutorado em Psicologia Clínica – Saybrook University, EUA (1996)- título validado pela USP em 2001. Fundadora (1989), docente e coordenadora acadêmica do Deptº de Arteterapia do Inst. Sedes Sapientiae e do Curso de Especialização em Arteterapia do Inst. da Família de Porto Alegre (2000). Fundadora, ex-coordenadora e docente do Inst. Gestalt de São Paulo (2000), docente do curso de Especialização em Gestalt terapia do Inst. Sedes Sapientiae de 1984 a 1994. Pioneira da Arteterapia Gestáltica no Brasil, membro credenciado da AATA (Ass. Americana de Arteterapia), membro honorário da SPAT (Soc. Portuguesa de Arteterapia) e da UBAAT (União Bras. de Associações de Arteterapia). Membro do Conselho Diretor da ABRAP Associação Brasileira de Psicoterapia na gestão 2012-2013, integrando sua Comissão Científica. Membro da AAGT (Association for the Development of Gestalt Therapy). Psicoterapeuta, atua principalmente nas áreas de: psicoterapia, gestalt-terapia, arteterapia, criatividade e saúde, terapia de grupo, supervisão clínica, mulheres, mitologia pessoal e cultural, psicoterapia e contemporaneidade, terapia comunitária e aportes dos novos paradigmas de campo das ciências às psicoterapias. É autora de vários artigos publicados em revistas nacionais e internacionais de Gestalt terapia e Arteterapia, autora do livro "Da contracultura à Menopausa: Vivências e Mitos da Passagem" e organizadora e co-autora dos 3 livros da série " Percursos em Arteterapia." Atuou como consultora, apresentadora e revisora de tradução da editora Summus nas áreas de Arteterapia e Gestalt -terapia. Palestrante convidada em vários congressos nacionais e internacionais, em 1998 representou a América do Sul no congresso da AAGT Voices of Three Continents, e em 2006, no IX Congresso Internacional de Gestalt terapia, México. Tem participado também, como professora convidada em institutos de Gestalt terapia e Arteterapia em vários estados brasileiros e nos seguintes países latinos: Chile, Argentina, Uruguay, Portugal, Espanha, Itália e França.

[tab: Dr. Danilo Suassuna (GO)]
Dr. Danilo Suassuna Martins Costa (GO) – CRP: 09/3697

Resumo:

Palavras Chaves:

Mini-Currículo:
Danilo Suassuna Martins Costa
Dr. Danilo Suassuna Martins Costa (GO): Doutor e Mestre em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2016 e 2008), possui graduação em Psicologia pela mesma instituição. Autor do livro "Histórias da Gestalt-Terapia – Um Estudo Historiográfico". Professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e do Curso Lato-Sensu de Especialização em Gestalt-terapia do ITGT-GO. Coordenador do NEPEG Núcleo de estudos e pesquisa em gerontologia do ITGT. É membro do Conselho Editorial da Revista da Abordagem Gestáltica. Consultor Ad-hoc da revista Psicologia em Revista PUC-Minas (2011).


[tab: Drª Karina Fukumitsu (SP)]
CRISE SUICIDA E BIOÉTICA
Drª Karina Okajima Fukumitsu (SP) – CRP: 06/43624-6

Resumo
Ápice do desespero humano, saída que pode indicar a falta de esperança e do desamparo, o suicídio representa o final de uma vida. Pode significar uma desistência; um pedido de ajuda ou uma tentativa de se buscar um sentido. O suicídio é um fenômeno evidenciado como problema de saúde pública e que provoca torpor, impotência, culpa, indignação. É uma morte que cala e emudece pelo seu caráter violento e repentino. Motivada pelas vivências infantis de ter uma mãe que tentou várias vezes se matar, a pesquisadora direcionou seu desenvolvimento profissional em busca da compreensão do suicídio e que, atualmente considera como o ponto final “do processo de morrência”. Morte escancarada e interdita, o suicídio comunica a confirmação concreta da descontinuidade do sentido de vida (Kovács, 1992; Ariès, 1977; Fukumitsu, 2012 e 2013) e um processo que inclui a complexidade de comportamentos autodestrutivos e disfuncionais, tanto individuais quanto familiares, revela a carência de modelos funcionais para lidar com adversidades e indica a intolerância existencial. O trabalho traz como proposta principal apresentar reflexões acerca do entrelaçamento entre suicídio e a bioética. Se a bioética é o ramo da ética que enfoca questões relativas à vida e à morte, propondo discussões sobre alguns temas, entre os quais: morrer com dignidade, eutanásia, suicídio assistido e prolongamento da vida (Segre e Cohen,1995), a autora se propõe a tecer considerações relativas à vida e à morte, apontando que em crise suicida há de se indagar as seguintes questões: “É possível ter o controle sobre a vida do outro?”; “É possível ter o controle sobre a morte do outro?”; “A quem pertence a vida?. Dessa maneira, destaca-se que todo manejo depende da definição que se atribui a ele e por isso, independentemente do significado que se atribui ao fenômeno multifatorial, a reflexão sobre crise suicida e bioética é de suma importância uma vez que todo conjunto de valores e princípios direcionam a maneira como acolhemos a pessoa que pensa em se matar. A morada existencial pode estar fragmentada e nesse sentido, de quem é a responsabilidade afinal?

Palavras Chaves: Suicídio. Prevenção do suicídio. Intervenção na crise. Bioética.

Mini-Currículo:
Karina Okajima Fukumitsu
Drª Karina Okajima Fukumitsu (SP): Psicóloga e psicoterapeuta. Pós-doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade São Paulo (USP) e bolsista PNPD/CAPES. Mestre em Psicologia Clínica pela Michigan School of Professional Psychology (EUA), especialista em Psicopedagogia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC SP) e em Gestalt-terapia pelo Instituto Sedes Sapientiae. Autora dos livros: Suicídio e Luto: história de filhos sobreviventes (2013); Suicídio e Gestalt-terapia (2012) e Perdas no desenvolvimento humano: um estudo fenomenológico (2012). Organizadora da Coleção Gestalt-terapia: Fundamentos e Práticas (juntamente com Lilian Meyer Frazão) e editora da Revista de Gestalt-terapia do Instituto Sedes Sapientiae (juntamente com Rosana Zanella).