Programa Encontro 2015

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XXI ENCONTRO GOIANO DA ABORDAGEM GESTÁLTICA E
X ENCONTRO DE FENOMENOLOGIA DO CENTRO-OESTE

 A ABORDAGEM GESTÁLTICA A SERVIÇO DO HOMEM CONTEMPORÂNEO:
26 a 29 de Março de 2015


Prezados Colegas,

É com muita satisfação que iniciamos os trabalhos de organização de mais um Encontro Goiano de Gestalt.
Como nos anos anteriores, gostaríamos de convidá-lo a participar conosco da construção da programação, enviando sua proposta de atividade (Mini-curso, Tema Livre ou Poster). Visite o link no menu ao lado e veja como enviar.

Estamos a todo vapor buscando convidados de todo o Brasil e  confirmamos a vinda do Dr. Richard Hycner (EUA) para nos prestigiar novamente com dois workshops pré-encontro.

Você já pode se inscrever e garantir sua vaga. Aproveite os valores promocionais de antecedência.
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Valores Encontro 2015

INFORMAÇÕES PARA INSCRIÇÃO

01- A inscrição poderá ser realizada por meio do no link: http://www.itgt.com.br/inscricoes/ ou na sede do ITGT: Rua 1.128 nº 165 St. Marista, Goiânia-GO/Brasil

A inscrição na opção parcelada poderá ser feita via PagSeguro nos cartões de crédito (veja no link ” Inscrições” acima) ou por meio de cheques pré-datados, cruzados e nominais ao ITGT, e enviados juntamente com ficha de inscrição para rua 1.128 nº 165 St. Marista – Goiânia-GO , CEP: 74.175-130.

02- Estudantes deverão apresentar comprovante de matrícula universitária no ato da inscrição.

03- Pedidos de devolução só serão aceitos até 09/03/15 sendo descontados 30% do valor pago, para fins de custos operacionais.

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Hycner e LivrosRichard Hycner Ph.D (USA)

Foi profundamente influenciado pela filosofia de diálogo de Martin Buber, e pelo trabalho clínico criativo de Erving e Miriam Polster. Sua tese é que a relação terapêutica e a presença do terapeuta sejam uma fonte inesgotável de conexão para a cura. É autor do livro “De Pessoa a Pessoa” e co-autor com Lynne Jacobs do livro Relação e Cura. Foi co-diretor do Instituto de Treinamento em Gestalt de San Diego, e do Centro de Formação Gestáltica: Erving e Miriam Polster também em San Diego. Tem atuado como Conselheiro para Assuntos Acadêmicos, bem como membro em doze escolas de pós-graduação. Possui consultório particular em Solana Beach, CA. Seus workshops acontecem na Inglaterra, Noruega, Escócia, Brasil, México, Canadá e nos EUA, nos quais faz aplicação da teoria relacional em terapia de casal e individual.

 

Ws-1_2015 
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Resumo
O Mundo Relacional Terapeuta-Cliente: Essa atividade envolverá reflexões e vivências relacionadas ao entre terapêutico, caracterizado pela atitude harmoniosa, centrada, sólida e simultaneamente fluida do terapeuta que pretende focalizar as experiências do cliente, e as suas próprias intervenções. Nesse sentido, o exercício da presença do terapeuta, “naquilo que se mostra”, evidencia-se como um desafio, na medida que é chamado a responder simultaneamente, ao que ocorre com o cliente, consigo mesmo e entre ambos.

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Workshop Teórico-Vivencial – Tradução simultânea
Palestrante: Richard Hycner Ph.D (USA)

Dia 26/03/15 – 5ª Feira – 8:30 às 12:30 hs e das 14:00 às 17:00 hs
Local: Sede do ITGT: Rua 1.128 nº 165 Setor Marista, Goiânia-GO

 

Ws-2_2015
[dropdown_box expand_text=”Resumo” show_more=”Abrir” show_less=”Fechar” start=”hide”]

Resumo

A Sabedoria da Resistência: Enfatizar a importância do questionamento: quem está resistindo? O cliente ou o terapeuta? é considerado um dos aspectos fundamentais do relacionamento terapêutico. Nessa proposta teórica-vivencial pretende-se rever a tendência natural dos terapeutas, que, podem permanecer na defensiva responsabilizando unicamente o cliente pelo fenômeno da resistência. O exercício portanto, de rever essa perspectiva é enfatizada nesse workshop, uma vez que, muitas vezes, a resistência do cliente é geralmente agravada pela resistência do próprio terapeuta, pelas suas expectativas e medos.

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Workshop Teórico-Vivencial – Tradução simultânea
Palestrante: Richard Hycner Ph.D (USA)

Dia 27/03/15 – 6ª Feira – 8:30 às 12:30 hs e das 14:00 às 17:00 hs
Local: Sede do ITGT: Rua 1.128 nº 165 Setor Marista, Goiânia-GO

 

Cabeçalho Progr. Enc 2015 

 

Local: Universidade Paulista – UNIP: Rodovia BR, 153, Km 503 Fazenda Botafogo, Goiânia – GO
Veja aqui como chegar!

 [button link=”http://www.itgt.com.br/inscricoes/” variation=”black_glass” size=”large”]Inscrições Aqui![/button] 

Dia 27_03_15_Enc

 

18:30: Abertura da secretaria

19:00 – Apresentação cultural
Cerimonialista: Drª Gizele Parreira (GO)

20:00 às 21:00 – Conferência 1
RELAÇÃO ENTRE GESTALT-TERAPIA, PÓS-MODERNIDADE E TEORIAS EMERGENTES. O AGORA DO ONTEM E DO AMANHÃ.
[dropdown_box expand_text=”Resumo” show_more=”Abrir” show_less=”Fechar” start=”hide”]

Resumo
A Gestalt-terapia  e, sobretudo, a Abordagem Gestáltica nascem na Pós-Modernidade. Trazem uma concepção de mundo e de pessoa que vão além de um estilo pós guerra dos anos 50 e 60. As feridas da época ainda estavam expostas. A Gestalt-terapia nasce com um olhar no passado e outro no futuro e isto só foi possível, porque ela nasce da mente evoluída e sensível de oito pessoas. Fazem  da fenomenologia existencial seu “manual” de ação. Vai em busca do “que” e “do como” aquele mundo experienciava e vivia naquela realidade. As psicoterapias “curam”, “modificam” as pessoas, pessoas amadurecem na psicoterapia. Aqui surge um segundo “que” e “como”, diferentes dos dois primeiros. Como e porque acontecem mudanças na psicoterapia. Além de centenas e seculares explicações-respostas, ouso dizer que as Teorias Emergentes (falarei de algumas delas) têm muito a nos ensinar sobre a natureza da mudança e da cura no processo psicoterapêutico.

Palavras chaves: Gestalt-terapia, Fenomenologia Existencial, Teorias Emergentes.

[/dropdown_box]Dr. Jorge Ponciano Ribeiro (DF)
(CRP: 01/496)

Coquetel de Abertura

Dia 28_03_15_Enc

 

8:30 às 10:15 – Conferência 2
A ABORDAGEM GESTÁLTICA A SERVIÇO DO HOMEM CONTEMPORÂNEO.
Richard Hycner Ph.D (USA)

10:15 às 10:45 – Coffee-break

10:45 às 12:15 – Mesa Redonda 1
OS DILEMAS DA CONTEMPORANEIDADE.
Dr. Adriano Furtado Holanda (PR)(CRP: 01/3795)

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Resumo
A proposta desse trabalho é discutir alguns dos dilemas contemporâneos aos quais estamos diretamente vinculados, e que falam de nossa mundanidade. Centraremos nossa atenção na constituição do mundo relacional, discutindo – a partir das perspectivas filosóficas de Wilhem Dilthey e de Edmund Husserl – aspectos da fundamentação dialógica do mundo-vida. A fenomenologia, como ciência da consciência e da constituição de subjetividades, se alicerça na premissa de uma constituição intersubjetiva do humano, num processo dialógico de constituição, que envolve a dialética das relações do humano com o mundo, em toda sua multiplicidade. Um dos dilemas da contemporaneidade – e um de nossos principais desafios – é a manutenção de uma estrutura relacional que privilegie a dialética da familiaridade (ou similaridade) com a diferença (ou a divergência). Para além de uma perspectiva limitante e de enquadre positivo, cujo objetivo seria isolar elementos constitutivos homogêneos e exclusivos para fins de explicar fenômenos sociais (como violência, desvios sociais, “doença mental”, dentre outros), desvinculando-os de sua perspectiva de autenticidade, em prol de um apaziguamento numa “mesmidade” ou normatividade (Canguilhem)– tornando esses fenômenos meros “desvios” – a prerrogativa fenomenológica proposta reencontra a distinção diltheyana entre compreender (Erklären) e explicar (Verstehen), com vistas a reposicionar as problemáticas em seus diversos contextos de realidade, buscando estabelecer os laços de relação dialética similaridade/diferença, para reconhecer as especificidades e essências ditadas por estas experiências, na direção da construção de um multilinguismo (Jared Diamond).

Palavras-Chave: Mundo-Vida, Fenomenologia, Dilthey, Husserl

Mini-currículo
Dr. Adriano Furtado Holanda (PR): Psicólogo, Doutor em Psicologia, Professor Adjunto do Departamento de Psicologia e Docente do Programa de Mestrado em Psicologia da Universidade Federal do Paraná, Editor da revista Interação em Psicologia (UFPR) e da Revista da Abordagem Gestáltica – Phenomenological Studies, Vice – Coordenador do GT Psicologia e Fenomenologia da ANPEPP.[/dropdown_box]

Dr. José Paulo Giovanetti (MG) (CRP: 04/7208)[dropdown_box expand_text=”Resumo” show_more=”Abrir” show_less=”Fechar” start=”hide”]

O ADOECIMENTO EXISTENCIAL NA CONTEMPORANEIDADE

Resumo
A sociedade contemporânea passa por uma série de transformações que alteram profundamente a condição humana. Ao mesmo tempo, que essas mudanças trazem uma melhora de vida material, elas provocam incertezas no individuo contemporâneo. A reflexão buscará apresentar o impacto dessas transformações no dia-a-dia da vida humana, para em seguida, delinear os dilemas de eu nos novos modos de viver, destacando as principais patologias da cotidianidade.

Palavras chave: Adoecimento, contemporaneidade e psicologia existencial.

Mini-currículo
Dr. José Paulo Giovanetti (MG): Possui graduação em Licenciatura Em Filosofia pela Faculdade de Filosofia Nossa Senhora Medianeira (1974) , graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1981) , graduação em Bacharelado Em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1980) , graduação em Licenciatura Em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1981) , especialização em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1975) , mestrado em Psicologia pela Université Catholique de Louvain (1983) , doutorado em Psicologia pela Université Catholique de Louvain (1986) e pós-doutorado pela Université Catholique de Louvain (1991) . Atualmente é Professor Titular do Centro de Estudos Superiores da Companhia de Jesus, Professor Titular da Faculdade de Estudos Administrativos e Membro de corpo editorial da Boletim. Academia Paulista de Psicologia. Tem experiência na área de Psicologia , com ênfase em Psicologia Clínica. Atuando principalmente nos seguintes temas: psicologia genética, fenomenologia, amor, Winnicott, Binswanger.[/dropdown_box]

Ms. Lilian Meyer Frazão (SP) (CRP: 06/550)[dropdown_box expand_text=”Resumo” show_more=”Abrir” show_less=”Fechar” start=”hide”]

Resumo
Vivemos na atualidade numa situação de vulnerabilidade social na qual o ambiente, em lugar de favorecer o contato através do qual ocorrem trocas que possibilitam crescimento e desenvolvimento, dificulta e até mesmo promove interrupção do contato.
A crise de valores e a falta de referências de toda natureza na qual estamos imersos não só dificulta os processos de crescimento e desenvolvimento de cada individuo mas também o de nossa sociedade como um todo.
Trata-se de um contexto no qual não encontramos o suporte e o cuidado necessários para que possamos nos constituir  enquanto pessoas e cidadãos. Estamos imersos numa espécie de caos de valores sociais.
Este panorama favorece atos de violência e nos coloca diante de questões éticas, e aqui não me refiro à dimensão profissional da ética e sim àquilo que Safra (1999) denomina de ética do ser.
Precisamos refletir sobre estas questões para que não se concretize a profecia de Lévi-Strauss de “que chegaremos à barbárie sem conhecer a civilização”.(in Jabor, 2014)

Palavras chave: contato, violência, ética.

Mini-currículo
Lilian Meyer Frazão (SP): Mestre em Psicologia Clínica pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo onde também é professora. Participante do grupo que introduziu a Gestalt-Terapia no Brasil há 40 anos. Coordenadora do Setor de Projetos do Departamento de Gestalt-Terapia do Instituto Sedes Sapientiae. Colaboradora em treinamentos de Gestalt-Terapeutas em território nacional e internacional. Palestrante em Congressos Nacionais e Internacionais no Brasil e no exterior. Sócio fundador e ex-membro da diretoria da International Gestalt Therapy Association (IGTA), fundadora da Associação Brasileira de Psicoterapia (ABRAP), do Espaço Therese Tellegen e do Centro de Estudos de Gestalt de São Paulo. Organizadora e uma das autoras do livro “Gestalt e Gênero” e co-autora do livro “25 anos   depois: Gestalt-Terapia, Psicodrama eTerapias Neoreichianas”. Organizadora da coleção “Gestalt-terapia: fundamentos e práticas”, Summus Editorial, da qual já foram lançados 2 volumes: “Gestalt-terapia: fundamentos epistemológicos e influências filosóficas” e “Gestalt-terapia: conceitos fundamentais” Autora de artigos em revistas brasileiras e consultora editorial para a tradução e publicação de livros de Gestalt-terapia.[/dropdown_box]

ALMOÇO

14:00 às 15:30 – Mesa Redonda 2
A ABRANGENCIA SOCIAL DA ABORDAGEM GESTÁLTICA.
Drª Claudia Lins Cardoso (MG)(CRP:04/12930)

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Resumo
O presente trabalho tem por objetivo compartilhar reflexões sobre o conceito de saúde na abordagem gestáltica e apresentar a experiência da autora como tutora na condução de um grupo interdisciplinar em uma Unidade Básica de Saúde de Belo Horizonte, como parte das atividades realizadas pelo Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde – PET-Saúde, da Universidade Federal de Minas Gerais, com ênfase na Saúde do Idoso e na Saúde da Mulher. A partir da articulação ensino-serviço-comunidade e coerente com a perspectiva humanista-existencial fenomenológica que fundamenta a gestalt-terapia, os preceptores e alunos das diversas áreas da saúde foram estimulados a planejarem e a desenvolverem atividades interdisciplinares junto aos usuários da UBS em consonância com os seguintes princípios: ênfase nas relações, valorização da diversidade, criatividade, abertura ao novo, questionamento reflexivo, diálogo e integração dos diversos saberes. Assim, foram realizados vários grupos com populações específicas, (mulheres, cuidadores, gestantes, hipertensos), mutirões da saúde, teatros informativos, dentre outras atividades, objetivando sensibilizar o grupo para o olhar ampliado da pessoa, considerando-se, em especial, seu saber, seu contexto e suas possibilidades, de modo coerente com o princípio da integralidade do SUS. Pretendeu-se com isso, estimulá-los a assumirem uma postura de cuidado mais humanizado no âmbito da Saúde Pública. Muitos foram os desafios, mas a avaliação do trabalho e o retorno dado pela população assistida revelou que a experiência foi positiva.

Palavras-chave: saúde, interdisciplinaridade, fenomenologia.

Mini-curriculum
Dra. Claudia Lins Cardoso (MG): Doutora em Psicologia Clínica; Mestre em Psicologia Social; Professora Adjunta do Departamento de Psicologia – FAFICH/UFMG; Gestalt-terapeuta; Supervisora; ex-tutora do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde – PET-Saúde.

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Ms. Danilo Suassuna (GO) (CRP: 09/3697)
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Resumo
Desejosos em apreciar uma compreensão ampliada da Gestalt-terapia,temos a proposta de integração entre teoria e prática, o que nos coloca diante não apenas da perspectiva clínica dessa abordagem, mas nos permite transitar entre as diversas formas de aplicação dessa teoria. Esta abordagem que, constituída a partir das importantes contribuições dos vários pensadores e práticos, outrora denominados de “peles-vermelhas” e “cara-pálidas”, carece neste momento de uma organização ampliada frente às demandas sociais e políticas de nosso pais. Dessa forma é importante ressaltar o papel singular que todos têm para a consolidação da abordagem gestáltica para além de sua característica de vanguarda na prática clínica, de modo a contribuir para o vislumbre de novos horizontes condizentes tanto ao fundamento epistêmico, quanto à prática dessa teoria. Assim, esta mesa propõe que se possa pensar a Abordagem Gestáltica como um todo, mesmo que por meio de uma sociedade ou associação da nossa abordagem. Seria esta uma proposta de ampliação, imbuídos em uma organização maior dessa abordagem e apoiados em uma visão ampliada tanto no âmbito social quanto no âmbito político, qual seja, o âmbito da ‘polis’.
Neste momento apontamos para uma dimensão complementar dessa comunidade no sentido de apresentar a possibilidade do engajamento político dessa abordagem – aqui entendido o “político” como tudo o quase refere ao homem e a polis, sendo, portanto, relativo ao social e ao comunitário. Neste sentido pudemos perceber o apontamento para a necessidade de ações presentes, para além das quatro paredes, que garantam o futuro dessa abordagem.
Neste sentido a proposta desta mesa segue com um trabalho que apresenta as pesquisas realizadas por um grupo de pesquisadores que contemplam a temática da Abordagem Gestáltica em diferentes eixos. Um eixo tange a o campo da interdisciplinaridade: neste âmbito desenvolve-se um trabalho sobre temas referentes ao Transtorno de Espectro Autista donde faz-se uma pesquisa sobre possibilidades de intervenções a partir da perspectiva de familiares e cuidadores de crianças autistas de um centro de referência no acompanhamento destas crianças  tratamento. Ainda no eixo interdisciplinar,apresenta-se a proposta de estudo sobre transgenero, em um serviço de saúde de Goiânia. Outro eixo temático é o da prevenção e promoção de políticas públicas onde apresentamos as pesquisas relacionadas à Suicídio em dois diferentes vieses. De um lado apresenta-se uma investigação pautada sobre uma revisão sistemática de literatura sobre o estado da arte em relação a temática, enquanto também se apresenta uma pesquisa realizada em um CAPES abarcando as razoes sobre os diversos contextos onde surgem a ideação suicida, e por meio desta, realizar uma proposta de intervenção e promoção de saúde. Ademais apresentar-se-á o resultado de um trabalho acerca da psicoterapia breve na saúde básica, a partir de uma visão fenomenológica

Palavras Chave: abordagem gestaltica, pesquisa fenomenológica

Mini-currículo
Danilo Suassuna (GO): Doutorando e Mestre em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2008), possui graduação em Psicologia pela mesma instituição. Autor do livro Histórias da Gestalt-Terapia – Um Estudo Historiográfico. Professor no Curso Lato-Sensu de Especialização em Gestalt-terapia do ITGT-GO. Coordenador do NEPEG Núcleo de estudos e pesquisa em gerontologia do ITGT. É membro do Conselho Editorial da Revista da Abordagem Gestáltica. Consultor Ad-hoc da revista Psicologia em Revista PUC-Minas (2011).[/dropdown_box]

Drª. Maria Alice Q. de Brito – Lika (BA)(CRP: 03/0824)
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Resumo
Por ser uma abordagem indissociável da perspectiva política e social por sua compreensão do comportamento como uma relação de campo organismo-meio, a Gestalt-terapia nos oferece uma base teórico metodológica para acompanhar as mudanças no cenário social da atualidade. Pensar em mudança social implica no desenvolvimento de modelos de intervenção que possam atender a um maior número de pessoas em um menor espaço de tempo, o que vai demandar do Gestalt-terapeuta o desenvolvimento de intervenções focalizadas. Neste contexto surge a ação terapêutica, como um modelo que vai além da clínica clássica, uma proposta de intervenção voltada para a promoção de mudanças, onde cada contato ou sessão, é uma gestalt em si, com início meio e fim, e o foco do trabalho é a situação emergencial trazida pela clientela. Baseada no modelo desenvolvido por R. L. Wolk, a ação terapêutica é um modelo de atuação indicado para contextos onde intervenção tem um caráter mais sócio educativo do que psicoterápico, ou seja, para o trabalho da clínica ampliada, onde o Gestalt-terapeuta estará atuando como um trabalhador social. Objetivando o desenvolvimento da awareness de si como  um ser de escolha e construtor da sua existência, o Gestalt-terapeuta vai estar  buscando muito mais favorecer o processo de crescimento e o resgate da cidadania do que curar um sintoma, ajustar as pessoas ao seu próprio potencial criativo e não a um certo sistema. De acordo com a concepção de maturidade para a Gestalt-terapia, vai se estar trabalhando para que a clientela possa sair do um estado de dependência do suporte ambiental, apropriando-se e desenvolvendo seus recursos internos de forma a tornar-se capaz de sustentar a si mesmo. Trabalhar com clínica ampliada traz o desafio de se estar preparado para lidar com a clientela onde ela vive e habita. Para ilustrar estaremos partilhando nossa experiência de supervisão no modelo de intervenções de curta duração no CETAD, CREAS, CRAS, CAPS, CEDEBA. Finalizando, refletir sobre a abrangência sócio-política da Gestalt-terapia nos remete à afirmação da Laura Perls, ao dizer que “Se você trabalha com pessoas para chegaram ao ponto onde podem pensar por si próprias e desembaraçarem-se da maioria das confluências, é um trabalho político” (1992, p.17). 

Palavras-chave: Ação terapêutica, clínica ampliada, Gestalt-terapia.

Mini-Currículo
Maria Alice Q. de Brito (BA): Mestre em Psicologia Social. Psicóloga especialista em Psicologia Clínica (CRP-03); Professora, supervisora e coordenadora do programa de extensao “Intervenções de Curta Duração nas áreas Clinica,  Hospitalar e Atenção Primária em Saúde”  do Instituto de Psicologia da Universidade Federal da Bahia. Fundadora e Diretora do Instituto de Gestalt-terapia da Bahia. Membro do corpo docente de cursos de pós-graduação lato sensu e de formação em Gestalt-terapia em varios Institutos do Brasil e Espanha. Membro do Colegio Internacional de Terapeutas. Membro do corpo docente da Universidade Internacional da Paz- UNIPAZ. Membro do Conselho Consultivo e do corpo docente do Instituto Cultural para o Desenvolvimento de uma Educação Permanente. Co-autora dos livros Catálogo de Abordagens Terapêuticas e Dicionário de Gestalt-terapia.
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15:30 às 17:00 – Mesa Redonda 3
O DIÁLOGO COM E ATRAVÉS DA ARTE: TRANSCENDENDO OS LIMITES DO INDIZÍVEL.
Drª Selma Ciornai (SP) (CRP 06/55380-3)
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Resumo:
Através da arte, a complexidade humana encontra formas de expressão que transcendem as limitações  da  linguagem verbal que usamos no cotidiano – linear, temporal e  em geral dentro dos parâmetros estreitos da concordância léxica e sintática . O uso da imaginação e da expressão simbólica , assim como da linguagem das cores,  das formas,  dos sons e da dança, nos possibilita não só a expressão, criação e a vivencia de novas formas de contato conosco mesmos e com o mundo, como também o diálogo  com e através do que criamos  – que emerge como espelhamento e criação de nossa interioridade em nossa relação com o mundo, nos revelando , iluminando e  transformando . Nas palavras de Bachelard, ” a arte é  a linguagem da alma.” No contexto terapêutico  da clinica gestáltica  configura-se em  uma fonte inesgotável de awareness ,  emoções,   percepções e de possibilidade de transcendência e reconfigurações  em vários níveis do existir humano.

Palavras Chave: Arte, expressão, complexidade,  experimentação , diálogo com e através da arte,  transcendência,  clínica gestáltica

Mini-Currículo
Selma Ciornai (SP): Graduação em Sociologia/Antropologia e Artes Criativas pela Univ. de Haifa (1975) e em Psicologia (validação USP 1997) ; Mestrado em Arteterapia – California State University (1980); Doutorado em Psicologia Clínica – Saybrook University, EUA (1996)- título validado pela USP em 2001. Fundadora (1989), docente e coordenadora acadêmica do Deptº de Arteterapia do Inst. Sedes Sapientiae e do Curso de Especialização em Arteterapia do Inst. da Família de Porto Alegre (2000). Fundadora, ex-coordenadora e docente do Inst. Gestalt de São Paulo (2000), docente do curso de Especialização em Gestalt terapia do Inst. Sedes Sapientiae de 1984 a 1994. Pioneira da Arteterapia Gestáltica no Brasil, membro credenciado da AATA (Ass. Americana de Arteterapia), membro honorário da SPAT (Soc. Portuguesa de Arteterapia) e da UBAAT (União Bras. de Associações de Arteterapia). Membro do Conselho Diretor da ABRAP Associação Brasileira de Psicoterapia na gestão 2012-2013, integrando sua Comissão Científica. Membro da AAGT (Association for the Development of Gestalt Therapy). Psicoterapeuta, atua principalmente nas áreas de : psicoterapia, gestalt-terapia, arteterapia, criatividade e saúde, terapia de grupo , supervisão clínica, mulheres, mitologia pessoal e cultural , psicoterapia e contemporaneidade , terapia comunitária e aportes dos novos paradigmas de campo das ciências às psicoterapias. É autora de vários artigos publicados em revistas nacionais e internacionais de Gestalt terapia e Arteterapia, autora do livro "Da contracultura à Menopausa: Vivências e Mitos da Passagem" e organizadora e co-autora dos 3 livros da série " Percursos em Arteterapia." Atuou como consultora, apresentadora e revisora de tradução da editora Summus nas áreas de Arteterapia e Gestalt -terapia. Palestrante convidada em vários congressos nacionais e internacionais, em 1998 representou a América do Sul no congresso da AAGT Voices of Three Continents , e em 2006, no IX Congresso Internacional de Gestalt terapia , México. Tem participado também, como professora convidada em institutos de Gestalt terapia e Arteterapia em vários estados brasileiros e nos seguintes países latinos : Chile, Argentina, Uruguay,Portugal , Espanha , Itália e França.
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Ms. Neiruelk Norberto de S. A. Mesquita (GO) (CRP: 09/1504)
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Resumo
Neste encontro como um todo pretendemos abordar o alcance da Abordagem Gestáltica com o homem contemporâneo, que apesar de todos os recursos tecnológicos a sua disposição, ainda percebe-se a supremacia da busca da humanização das suas relações. Seguindo esta linha de pensamento nesta mesa em questão pretendemos demonstrar o quanto e como o diálogo em psicoterapia e além dela , com sua característica peculiar de promover o encontro entre no mínimo duas pessoas, transcende e transforma muitas vezes o que racionalmente se diz, se ouve e se sente. Não estamos abordando aqui o diálogo banalizado que estamos habituados, em que na maioria das vezes se fala, se ouve e se sente de tudo e de todos menos de si; mas sim o diálogo autêntico tão característico do Gestalt terapeuta, que quando bem qualificado se forma e transforma  em um verdadeiro artista. Artista este que é capaz de, no encontro com seu cliente lançar mão de recursos artísticos ou puramente desenvolver e promover artisticamente  por meio do que lhe é confidenciado a verdadeira transcendência dos limites do indizível, ou seja, alcançamos o que para nós é o objetivo da psicoterapia, o sentimento genuíno, a emoção esclarecedora, chegando assim ao significado indizível até aquele momento, promovendo o auto conhecimento libertador e salutar ao indivíduo que se sente compreendido, confirmado, ouvido, sentido e agora com novos caminhos a sua frente. E nesta obra de arte o que é mais artístico é a construção conjunta entre cliente e terapeuta. 

Palavras Chave: Diálogo, Autêntico, Artista.

Mini-Currículo
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Ms. Sandra Albernaz L. M. Saddi (GO) CRP: 09/1626
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Resumo
Essa mesa pretende abordar o tema “Diálogo e arte em Gestalt-terapia”. Falar de arte nessa abordagem parece quase óbvio, não somente pelo fato de que podemos usar recursos artísticos em nosso trabalho, mas porque a Gestalt-terapia é pautada em conceitos estéticos e não técnicos. Somos artistas em e de relação; mas quando falamos em arte, não podemos pensar somente em beleza, em estética… A estética da relação humana na Gestalt-terapia tem a ver com valores. Um dos mais, se não o mais importante deles, a meu ver, é o da co-criação do entre, na relação terapêutica. O entre co-criado por terapeuta e cliente responde, dialoga e transcende o que ainda não pode ser dito. Sair de um paradigma intrapsíquico para o de uma relação co-criada insere cliente-terapeuta numa totalidade dialógica. Esse é o valor principal que norteia o gestalt-terapeuta.

Palavras chave: gestalt-terapia, diálogo, arte e co-criação

Mini-Currículo
Ms. Sandra Albernaz Leão Machado Saddi (GO): Graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Especialização em Gestalt-terapia pelo Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt Terapia de Goiânia-ITGT, Mestrado em Filosofia pela Universidade Federal de Goiás. Atualmente é Professora titular do Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia – ITGT e faz atendimento Psicoterapêutico – na clínica Clincorpus: centro de terapias.
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 17:00 às 17:30 – Coffee-break

17:30 ÀS 19:00 – MINI-CURSOS E TEMAS LIVRE
(Indicação Público Alvo: * 1º Período em diante / ** 4º Período em diante / *** 7º Período em diante)

MC-01: A clínica ampliada no enfoque gestáltico.**
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Resumo
No Brasil, a década de 1980 caracterizou-se por  proposições  políticas e experiências institucionais bem sucedidas na arquitetura de um novo tipo de cuidado em Saúde Mental. A ênfase dada à atenção primária em saúde associada ao movimento da Reforma Psiquiátrica, levou a conceituação das equipes multiprofissionais em saúde mental e à conseqüente reestruturação dos serviços de saúde mental,  trazendo o enfoque de uma clínica psicossocial (Spink, 2007).  Neste novo contexto  o gestalt-terapeuta   passa a ter a sua atuação vinculada a uma demanda institucional, onde é esperado que ele tenha um papel de trabalhador social dentro dos movimentos de saúde. Estamos falando de um novo modelo de atuação clínica qualificada como “ampliada”, uma clínica psicossocial que integra estruturação psíquica e pertencimento social, cujo foco de trabalho é o sujeito integral, sendo o processo saúde-doença compreendido não apenas sob o enfoque psicológico, mas também econômico, social e político. Essa postura coaduna com o enfoque holístico, defendido por Perls (1977, 1988, 1997) ao trazer o conceito de campo unificado, campo organismo/ambiente, rompendo o dualismo pessoa/mundo, e concebendo o homem como uma totalidade organísmica que não pode ser considerada independente do ambiente no qual está inserida. Ao abarcar a complexidade das relações sociais que definem as posições dos sujeitos no mundo, traz o desafio de dotar os indivíduos de um mínimo de recursos vitais que lhes permita independência para as  atividades da vida diária e para o exercício de cidadania (Vietta, Kodato e Furlan, 2001). Assim,  o objeto da prática não é a cura, ou a promoção e proteção da saúde, mas a produção do cuidado, por meio do qual se buscam melhores condições de qualidade de vida .  (Merhy, 2005). Este enfoque se coaduna com os pressupostos da Gestalt-terapia. Trazendo como objetivo o desenvolvimento do potencial humano, para a Gestalt-terapia  estar saudável é possuir habilidades para lidar eficazmente com qualquer situação que se apresente no aqui agora, alcançando uma resolução satisfatória  de acordo com a dialética  formação e destruição de gestalten  (Latner, 1996).  Buscando a construção do indivíduo como sujeito, o desenvolvimento da  awareness de si enquanto responsável por sua existência, e o seu impacto no coletivo, a Gestalt-terapia não tenta ajustar as pessoas em um  certo sistema, e sim  ajustá-las a seu próprio potencial criativo. Conforme a sua concepção de maturidade, visa ajudar o indivíduo a passar de um estado de dependência do suporte ambiental indispensável à sobrevivência, a um estado onde ele seja capaz de sustentar a si mesmo. A Gestalt-terapia, com sua ênfase no desenvolvimento do potencial humano e maturação, traz uma proposta teórico- metodológica que se adequa  a esta nova demanda,  ao buscar  muito mais favorecer o  processo de crescimento e tomada de consciência  do que curar um sintoma. (Sanchez, 2008).Trabalhar com atenção primária em saúde traz, para o Gestalt-terapeuta, o desafio de abdicar dos saberes consagrados, da prática conhecida entre quatro paredes; convida-o a ir onde a clientela vive, a lidar com uma prática cotidiana que o coloca face a face com a complexidade da vida. Partindo do princípio que todo organismo traz, inerente à sua condição de existência, a capacidade de se autorregular, para um planejamento e implantação de ações de saúde mental, o Gestalt-terapeuta deve considerar as especificidades dos contextos dos territórios da vida cotidiana, resgatando os saberes e potencialidades dos indivíduos e da comunidade para uma construção coletiva de soluções.

Palavras-chave: Gestalt-terapia, clínica ampliada, psicologia comunitária

Mini-Currículo
Maria Alice Q. de Brito (BA): Mestre em Psicologia Social. Psicóloga especialista em Psicologia Clínica (CRP-03); Professora, supervisora e coordenadora do programa de extensao “Intervenções de Curta Duração nas áreas Clinica,  Hospitalar e Atenção Primária em Saúde”  do Instituto de Psicologia da Universidade Federal da Bahia. Fundadora e Diretora do Instituto de Gestalt-terapia da Bahia. Membro do corpo docente de cursos de pós-graduação lato sensu e de formação em Gestalt-terapia em varios Institutos do Brasil e Espanha. Membro do Colegio Internacional de Terapeutas. Membro do corpo docente da Universidade Internacional da Paz- UNIPAZ. Membro do Conselho Consultivo e do corpo docente do Instituto Cultural para o Desenvolvimento de uma Educação Permanente. Co-autora dos livros Catálogo de Abordagens Terapêuticas e Dicionário de Gestalt-terapia.
[/dropdown_box]Drª. Maria Alice Q. de Brito (BA)

(CRP: 03/0824)

MC-02: Reflexões sobre o atendimento de casal: 1 + 1 = 3**
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Resumo
O mini-curso pretende focalizar que a relação do casal é maior que a soma das partes. Constitui-se de fragmentos díspares do passado, presente e futuro trazidos pelos cônjuges. O diagnóstico portanto, inclui todas as dimensões do sistema vivido pelo casal,  enfatizando também que como terapeutas fazemos parte do mesmo. O casal busca a terapia por ter perdido a habilidade da auto escuta e consequentemente a da hetero-escuta. Reflexões relacionadas ao paradoxo universal que envolvem as questões: por que as qualidades que  fizeram com que o casal ficassem loucos e apaixonados agora são os motivos para que eles se afastem? Por que em dois adultos, atitudes de brigar tornam-se uma condição e não mais uma exceção? Afinal, intimidade faz ressurgir antigos períodos de crise: o medo infantil do abandono, a sensação de fusão e a dependência física e emocional da criança, assim como aspectos vividos na adolescência, como a ansiedade do sufocamento. Atitudes terapêuticas serão discutidas a luz da Gestalt-terapia.

Palavras Chave: Gestalt-terapia; Casal; Intimidade.

Mini-Currículo
Drª. Virginia E. Suassuna Martins Costa (GO): Doutora em Ciências da Saúde pela UnB/UFG, Mestre em Educação, Professora-adjunta do curso de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás ( PUC). Fundadora, professora e supervisora do Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia. Membro do conselho consultivo da Phenomenological Studies – Revista da Abordagem Gestáltica. Especialista em Gestalt-terapia com cursos avançados em Gestalt-terapia pelo Gestalt Therapy Institute of Los Angeles, em San Diego e no Canadá. Gestalt-terapeuta de crianças, adolescentes, adulto, casal e grupo. Autora de artigos, capítulo de livro e do verbete no Dicionário de Gestalt-terapia ( Summus, 2007). Pesquisadora do CNPq. Psicoterapeuta e proprietária da Gestalt Clínica de Psicologia.[/dropdown_box]Drª Virginia E. Suassuna M. Costa (GO)
(CRP: 09/39)

MC-03: Coaching e a Abordagem Gestáltica.**
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Resumo

Trata-se de um estudo do processo de Coaching aplicado em empresas e sua relação com a abordagem gestáltica. Realizou-se a análise da vivência nos atendimentos de Coaching corporativo, sendo feita uma correlação com os conceitos de figura-fundo e teoria de campo.  Concluiu-se que os conceitos da abordagem gestáltica são aplicáveis ao processo de Coaching, embora sejam conceitos independentes entre si.

Palavras-chave: Coaching, Coaching Corporativo, Abordagem Gestáltica

Mini-currículo
Adriana Maria de Melo (GO): Adriana Maria de Melo (GO): Psicóloga, Gestalt-terapeuta com atuação na área clínica e organizacional. [/dropdown_box]Esp. Adriana Maria de Melo (GO)
(CRP: 09/2279)

MC-04: A relação terapeuta-cliente e as redes sociais: condutas e cuidados.*
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Resumo
Este mini curso pretende abordar um tema muito em voga atualmente, mas pouco investigado: a relação terapêutica e as redes sociais. Em nossa atualidade temos acesso a uma ampla gama de recursos tecnológicos como Skype, Facebook, WhatsApp, Viber, Tinder entre outros, que aparentemente tem nos aproximado das pessoas queridas e promovido novos encontros. Dizemos aparentemente, pois estes recursos com sua finalidade de aproximar também podem nos afastar na mesma proporção. Na relação terapêutica isto também acontece; é tão fácil e prático utilizarmos tais recursos que muitas vezes nos esquecemos que podemos construir, e principalmente promover, um distanciamento das relações com nossos clientes. Mais ainda, favorecer o aparecimento ou promover a manutenção de quadros de ansiedade cada vez mais intensos naqueles que nos procuram por estas vias. Larry Rosen, psicólogo americano estudioso dos avanços tecnológicos, tem advertido muito sobre esta questão, pois com o livre acesso destas ferramentos, as pessoas estão vinte e quatro horas logadas. Os quadros de ansiedade estão cada vez mais acentuados. O que isto quer nos dizer? A psicoterapia em sua forma mais clássica, supõe uma sessão em que se trabalham conteúdos novos, muitas vezes difíceis e que o cliente precisa ter seu tempo consigo mesmo para assimilar o que está sendo trabalhado até chegar a próxima sessão. Com isso trabalhamos, além do conteúdo propriamente dito, a tolerância a frustração, a ansiedade diante do que se está descobrindo, o auto suporte, etc. Com as novas tecnologias estes aspectos ficam em segundo plano, pois a qualquer momento o terapeuta pode ser acessado. Claro que estou falando aqui de situações em que o terapeuta não consegue estabelecer o devido limite e não de situações  emergenciais em que tais tecnologias nos favorecem e muito. Larry Rosen adverte claramente, o principal  perigo em não saber utilizar corretamente estas tecnologias está justamente em contribuir para um funcionamento desajustado das pessoas correspondendo sem critério aos seus chamados. E isto em psicoterapia é ir contra tudo o que acreditamos, nosso objetivo é auxiliar a pessoa a encontrar seu melhor funcionamento e não o contrário. Assim, temos que rever se ao utilizarmos inadequadamente ferramentas que deveriam nos auxiliar, na verdade não estamos, isso sim, praticando um desserviço a nós mesmos. 

Palavras Chave: Redes Sociais, Ansiedade, Psicoterapia.

Mini-currículo
Ms. Neiruelk Norberto de Sousa Azevedo Mesquita (GO): Gestalt-terapeuta, Mestre em Filosofia pela UFG, Professora do ITGT no Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Gestalt-terapia.[/dropdown_box]Ms. Neiruelk Norberto de S. A. Mesquita (GO)
(CRP: 09/1504)

MC-05: Roda de conversa: desafios e dificuldades do oficio de ser psicoterapeuta.*
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Resumo
Nesta roda de conversa nos propomos a dialogar com os participantes a respeito dos desafios e dificuldades que encontram ao longo do desenvolvimento do trabalho clinico, compartilhando igualmente nossa experiência pessoal diante daquilo que para nós se constituiu e se constitui  enquanto desafio e dificuldade em nossa carreira profissional. Pretendemos propiciar uma troca entre os participantes desta roda de conversa.

Palavras chave: psicoterapeuta, desafios, dificuldades.

Informações do Palestrante
Lilian Meyer Frazão         Livros Lilian Frazão

Mini-currículo
Lilian Meyer Frazão (SP): Mestre em Psicologia Clínica pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo onde também é professora. Participante do grupo que introduziu a Gestalt-Terapia no Brasil há 40 anos. Coordenadora do Setor de Projetos do Departamento de Gestalt-Terapia do Instituto Sedes Sapientiae. Colaboradora em treinamentos de Gestalt-Terapeutas em território nacional e internacional. Palestrante em Congressos Nacionais e Internacionais no Brasil e no exterior. Sócio fundador e ex-membro da diretoria da International Gestalt Therapy Association (IGTA), fundadora da Associação Brasileira de Psicoterapia (ABRAP), do Espaço Therese Tellegen e do Centro de Estudos de Gestalt de São Paulo. Organizadora e uma das autoras do livro “Gestalt e Gênero” e co-autora do livro “25 anos   depois: Gestalt-Terapia, Psicodrama eTerapias Neoreichianas”. Organizadora da coleção “Gestalt-terapia: fundamentos e práticas”, Summus Editorial, da qual já foram lançados 2 volumes: “Gestalt-terapia: fundamentos epistemológicos e influências filosóficas” e “Gestalt-terapia: conceitos fundamentais” Autora de artigos em revistas brasileiras e consultora editorial para a tradução e publicação de livros de Gestalt-terapia.

[/dropdown_box]Ms. Lilian Meyer Frazão (SP)
(CRP: 06/550)

MC-06: A arte como recurso de diálogo consigo mesmo, os outros e o mundo.**
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Resumo
Neste mini-curso  estaremos vivenciando alguns experimentos  de contato, imaginação e  expressão simbólica através de recursos  da Arteterapia , que possam  exemplificar o uso destes recursos na clínica gestáltica. Utilizaremos a criação e a arte como fonte de diálogo conosco mesmos,  os outros e o mundo. Teremos espaço para experimentar , criar e expressar,  mas  também para  reflexões individuais e conjuntas sobre os processos vivenciados 

Palavras Chave: Arte, expressão, experimentação , configuração ,  reconfiguração, diálogo com e através da arte,   clínica gestáltica

Mini-Currículo
Selma Ciornai (SP): Graduação em Sociologia/Antropologia e Artes Criativas pela Univ. de Haifa (1975) e em Psicologia (validação USP 1997) ; Mestrado em Arteterapia – California State University (1980); Doutorado em Psicologia Clínica – Saybrook University, EUA (1996)- título validado pela USP em 2001. Fundadora (1989), docente e coordenadora acadêmica do Deptº de Arteterapia do Inst. Sedes Sapientiae e do Curso de Especialização em Arteterapia do Inst. da Família de Porto Alegre (2000). Fundadora, ex-coordenadora e docente do Inst. Gestalt de São Paulo (2000), docente do curso de Especialização em Gestalt terapia do Inst. Sedes Sapientiae de 1984 a 1994. Pioneira da Arteterapia Gestáltica no Brasil, membro credenciado da AATA (Ass. Americana de Arteterapia), membro honorário da SPAT (Soc. Portuguesa de Arteterapia) e da UBAAT (União Bras. de Associações de Arteterapia). Membro do Conselho Diretor da ABRAP Associação Brasileira de Psicoterapia na gestão 2012-2013, integrando sua Comissão Científica. Membro da AAGT (Association for the Development of Gestalt Therapy). Psicoterapeuta, atua principalmente nas áreas de : psicoterapia, gestalt-terapia, arteterapia, criatividade e saúde, terapia de grupo , supervisão clínica, mulheres, mitologia pessoal e cultural , psicoterapia e contemporaneidade , terapia comunitária e aportes dos novos paradigmas de campo das ciências às psicoterapias. É autora de vários artigos publicados em revistas nacionais e internacionais de Gestalt terapia e Arteterapia, autora do livro "Da contracultura à Menopausa: Vivências e Mitos da Passagem" e organizadora e co-autora dos 3 livros da série " Percursos em Arteterapia." Atuou como consultora, apresentadora e revisora de tradução da editora Summus nas áreas de Arteterapia e Gestalt -terapia. Palestrante convidada em vários congressos nacionais e internacionais, em 1998 representou a América do Sul no congresso da AAGT Voices of Three Continents , e em 2006, no IX Congresso Internacional de Gestalt terapia , México. Tem participado também, como professora convidada em institutos de Gestalt terapia e Arteterapia em vários estados brasileiros e nos seguintes países latinos : Chile, Argentina, Uruguay,Portugal , Espanha , Itália e França.[/dropdown_box]Drª Selma Ciornai (SP)
(CRP 06/55380-3)

MC-07: Fenomenologia e humanismo.**
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Resumo
O Humanismo como uma preocupação com o sentido ou os sentidos da humanidade e do humano é uma condição de reflexão sobre a cultura, sobre a história, sobre a ética, e sobre o sentido do Ocidente e da humanidade. No pensamento husserliano, essa reflexão toma corpo, fundamentalmente, nas décadas de 1920-30, em importantes produções. Em torno dessas reflexões, duas ideias permanecem: a ideia de Crise e a ideia de Renovação. A “Europa está em crise” e “algo novo deve suceder” não são apenas exemplos de um diagnóstico sobre os destinos da cultura europeia, são o próprio mote da fenomenologia desde seu início: um pensar e repensar o sentido do humano. A proposta desse mini-curso faz uma referência à discussão empreendida por Husserl em um conjunto de artigos publicados entre 1923-24, na revista japonesa Kaizo e a conferência de Viena, proferida em 1935, sob o título “A Crise da Humanidade Europeia e a Filosofia”. Dessas discussões, e da reelaboração dessa última conferência, Husserl ainda deixaria seu “verdadeiro testamento filosófico”, e sua derradeira obra em vida, A Crise das Ciências Europeias e a Fenomenologia Transcendental, publicada em 1936. Toda essa discussão aponta para um “humanismo” husserliano, consistindo numa posição crítica com respeito ao lugar que a razão ocupa, o lugar das ciências que produzem esta razão – e igualmente a filosofia que a pensa – e o lugar que o mundo passa a ocupar. E porque o estamos designando como “humanista” diante disto? Simplesmente pelo fato que, pensar a razão – ou a história, ou a cultura, ou a filosofia – significa pensar o humano. Afinal, não há história nem cultura, nem filosofia, sem o homem que as pensam e que se remete a elas. Em outras palavras, “pensar”, questionar, o humano é o que nos “torna” humanos e, nos faz, por conseguinte, “humanistas”.

Palavras-Chave: Fenomenologia, Humanismo, Antropologia Fenomenológica.

Mini-currículo
Dr. Adriano Furtado Holanda (PR): Psicólogo, Doutor em Psicologia, Professor Adjunto do Departamento de Psicologia e Docente do Programa de Mestrado em Psicologia da Universidade Federal do Paraná, Editor da revista Interação em Psicologia (UFPR) e da Revista da Abordagem Gestáltica – Phenomenological Studies, Vice – Coordenador do GT Psicologia e Fenomenologia da ANPEPP.

[/dropdown_box]Dr. Adriano Furtado Holanda (PR)
(CRP: 01/3795)

MC-08: Fenomenologia da afetividade.**
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Resumo
Os afetos qualificam nossa vida psíquica. Sem eles, nossa vida seria como a de uma máquina, sem intensidade e sem colorido. O curso visa compreender, em primeiro lugar, a importância  da afetividade na existência, e, em segundo lugar, destacar a importância e o significado de alguns afetos como o amor e a paixão no nosso caminhar existencial.

Palavras chaves: Afetividade, fenomenologia, afetos.

Mini-currículo
Dr. José Paulo Giovanetti (MG): Possui graduação em Licenciatura Em Filosofia pela Faculdade de Filosofia Nossa Senhora Medianeira (1974) , graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1981) , graduação em Bacharelado Em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1980) , graduação em Licenciatura Em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1981) , especialização em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1975) , mestrado em Psicologia pela Université Catholique de Louvain (1983) , doutorado em Psicologia pela Université Catholique de Louvain (1986) e pós-doutorado pela Université Catholique de Louvain (1991) . Atualmente é Professor Titular do Centro de Estudos Superiores da Companhia de Jesus, Professor Titular da Faculdade de Estudos Administrativos e Membro de corpo editorial da Boletim. Academia Paulista de Psicologia. Tem experiência na área de Psicologia , com ênfase em Psicologia Clínica. Atuando principalmente nos seguintes temas: psicologia genética, fenomenologia, amor, Winnicott, Binswanger.
[/dropdown_box]Dr. José Paulo Giovanetti (MG)
(CRP: 04/7208)

MC-09: A metodologia clínica do cuidado em Gestalt-terapia***
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Resumo

Neste artigo, apresentamos uma compreensão do Cuidado como ancorado na consciência que o homem tem da provisoriedade da sua existência. Afirmamos a angústia como oriunda da condição do seu lançamento na temporalidade, onde se vê em desamparo, num mundo provisório, sem nenhuma garantia, correndo o risco inerente a suas escolhas. Desse modo, é através da angústia que o ser humano se mostra como Cuidado (Sorge); e, sendo Cuidado, o homem é tomado de Preocupação (Fürsorge) com o seu próprio existir e com o existir dos entes em geral.
A seguir, propomos uma descrição de como pode se manifestar esse existencial no terreno terapêutico. Identificamos, então, três domínios onde se exerce a preocupação com o ser do cliente: o primeiro momento do Cuidado do terapeuta se mostra no respeito à experiência presente; o segundo momento, na escuta empática;o terceiro momento, na escuta do “não dito” ou escuta inclusiva
O respeito pela experiência é a consideração por aquilo que está sendo vivido. Por que essa atitude de respeito à experiência é uma expressão do Cuidado Terapêutico?

Porque os fundamentos da Gestalt nos ditam que fora da verdade experiencial, daquilo que o homem sente, que ele pensa, deseja, imagina, percebe, fora disso, não existe o Ser da pessoa… existe o não ser. A nossa identidade como ente concreto e singular, diferente de outros, é fundada na nossa experiência pré-reflexiva, naquilo que é vivido e que ainda se acha sem nome. Como cuidadores, estamos convictos de que todo e qualquer vivido é realidade.
O segundo princípio do Cuidado Terapêutico refere-se ao como se pode respeitar a experiência. Aqui, a prescrição é a atitude empática, ou seja, a escuta do ponto de vista daquele que experiencía.

Na consideração pelo terceiro princípio do Cuidado terapêutico, elegemos a escuta do não dito. Captar o não dito é difícil, mas é essencial. Porque o não dito na relação terapêutica e em todas as relações está sempre contido naquilo que é dito. Além disso, nem tudo que é vivenciado encontra nas palavras a sua manifestação! A capacidade inclusiva do terapeuta é decisiva na construção desse momento compreensivo.
Tentamos encorajar os jovens aprendizes da psicoterapia, afirmando que essa capacidade inclusiva é desenvolvida paulatinamente por meio da experiência disciplinada de escutar atenta e meditativamente o que é dito nas suas diferentes formas de expressão, além da palavra.
Por último, abordamos os cuidados que o terapeuta tem consigo mesmo. Chegamos à conclusão que, afinal, é o mesmo Cuidado. O terapeuta deve estar espontaneamente atento e interessado no seu próprio processo.  E desenvolver o mesmo zelo. Ser generoso comigo mesmo. Não necessariamente satisfeito consigo! Pelo contrário: muitas vezes, sofrendo a profunda dor dos seus déficits humanos!
Nessa altura, afirmamos o Cuidado de si e do Outro como simultâneos: a consciência que vai se abrindo para o Eu revela o Tu.
O agente do Cuidado é, de fato, diferente: o terapeuta é o cuidador do seu cliente e de si próprio. E o cliente não é, por definição, cuidador do terapeuta.

Mas o mesmo empenho que é dispensado ao Outro, o cuidador dispensa a si mesmo. Eu me preocupo com a evolução da pessoa dele…tanto quanto com a minha própria evolução como pessoa

Palavras-chaves: cuidado, preocupação, desamparo, angústia existencial, Gestalt-terapia, metodologia do cuidado

Mini-currículo
Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO): Graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. É especialista na Abordagem Gestáltica e no Psicodiagnóstico de Rorschach. Professora por 33 anos dessa disciplina, e também de Fenomenologia e Gestalt, Psicopatologia Social e de Pensamento Dialógico em Psicoterapia.  É Mestre em Psicologia Clínica pela PUC/GO. Há 23 anos é Professora, Supervisora Clínica, Diretora Acadêmica e Supervisora de Textos do Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia – ITGT. Possui artigos publicados em Revistas da Abordagem Gestáltica.  É Orientadora de várias pesquisas clínicas na Abordagem. No momento, vem pesquisando e escrevendo sobre o Significado do Sintoma e critérios Diagnósticos na Gestalt, tema que lhe vem pondo a descoberto a  importância do não dito na Psicoterapia

[/dropdown_box]Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO)
(CRP: 09/06)

MC-10: Fenomenologia da Experiência da Natureza: Gestalt-terapia e Eco-psicoterapia se encontram.**
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Resumo
A Gestalt-terapia e a Abordagem Gestáltica, nascidas na Pós-Modernidade, têm os gens destes tempos e como tal sofrem estes tempos e, ao mesmo tempo, procuram soluções próprias para este tempo. Uma delas está centrada naquilo que alguns teóricos estão chamando de Transtorno de Déficit de Natureza. É sobre isto que este workshop vai trabalhar. Isto envolve uma ampliação de perspectivas na direção do Holismo e da Ecologia Profunda.

Palavras chave: Fenomenologia, Natureza, Gestalt-terapia e Ecopsicoterapia.

Mini-currículo
Jorge Ponciano Ribeiro (DF): Graduado em Filosofia, em Teologia, é psicólogo clínico, Mestre e Doutor em Psicologia pela Pontifícia Universidade Salesiana de Roma/Itália, Professor Titular Emérito da Universidade de Brasília/DF e da Unimontes/MG. Dois Pós-doutorados na Inglaterra. Formação didática em Psicoterapia Analítica de Grupo e em Gestalt-Terapia. Autor de onze livros e de capítulos de livros, publicados no Brasil e no exterior. Participou de vários congressos como conferencista no Brasil e no exterior. Charter Member do The International Gestalt Therapy Association.  Fundador e Presidente do Instituto de Gestalt-Terapia de Brasília/DF
[/dropdown_box]Dr. Jorge Ponciano Ribeiro (DF)
(CRP: 01/06)

MC-11: A clínica fenomenológica na fase inicial do processo terapêutico.*
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Resumo
Na minha função como supervisora, deparo-me com uma série questionamentos, especialmente de psicoterapeutas em formação, no que tange à aplicação do método fenomenológico na prática da psicoterapia. Alguns destes são: de que modo o psicoterapeuta pode atuar para compreender melhor a pessoa do cliente e assim ajudá-la no seu processo de ser no mundo? Do ponto de vista da Fenomenologia, quais são as suas contribuições para a prática clínica? Qual a postura a ser adotada pelo psicoterapeuta que pretenda apoiar seu trabalho nessa perspectiva? Assim, pretendo abordar neste mini-curso considerações sobre a aplicação de alguns conceitos propostos pela Fenomenologia no trabalho psicoterapêutico, com ênfase na fase inicial do processo.

Palavras-chave: psicoterapia; fenomenologia; relação terapêutica.

Mini-curriculum
Dra. Claudia Lins Cardoso (MG): Doutora em Psicologia Clínica; Mestre em Psicologia Social; Professora Adjunta do Departamento de Psicologia – FAFICH/UFMG; Gestalt-terapeuta; Supervisora; ex-tutora do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde – PET-Saúde.

[/dropdown_box]Drª Cláudia Lins Cardoso (MG)
(CRP:04/12930)

MC-12: A estética do prazer na relação conjugal.**
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Resumo
Tenho dedicado boa parte do meu tempo para estudar e desenvolver minha prática terapêutica com casais. No trabalho me deparo com os muitos desafios vividos em função dos compromissos conjugais. Destaco as alianças que podem se tornar perversas, os riscos de rupturas, as expectativas, as esperanças projetadas um sobre o outro e o apego às histórias da família de origem de cada membro do par as quais se repetem na vida do casal sob a forma de situações inacabadas que, na tentativa de fechamento, podem minar a vida a dois.

Em meio ao contexto atual esses relacionamentos, muito comumente, apontam para a existência de ligações afetivas de consumo, movidas por valores e por uma visão de mundo onde o outro é um objeto a ser consumido sexual e/ou passionalmente. Ademais tais relações estão inseridas num mundo de fugacidade, que se transforma de modo fluídico e veloz.

Diante desta realidade disponho-me a ministrar um mini curso sobre casais contemporâneos, destacando as construções e desconstruções no âmbito da conjugalidade, tendo em vistas os ditames da atualidade, atuantes também no âmbito do espaço afetivo e sexual.

Além da utilização de conceitos fundamentados na abordagem gestáltica, o curso envolve vivências que possibilitem aos participantes refletir sobre a utilização de recursos para o casal trilhar um caminho em comum que pode ser tecido através da potência do presente, através também de uma comunicação emocional onde a partilha das histórias, dos afetos, de todo um mundo sensível e sensual se desdobra em uma vida em comum de (co)participação, complementando-se e afirmando as singularidades de cada um.

Neste cenário, o desenvolvimento de uma atenção cuidadosa sobre os modos de contatar a si mesmo, o outro e o ambiente é a aventura de pensar o espaço clínico como um espaço potencial, ou seja, como um espaço que favorece uma melhor utilização dos processos criativos inerentes a qualquer pessoa e que será então levado para a vida a dois a favor de um viver mais prazeroso, quando possível.

Palavras chaves: casais contemporâneos; contato; criatividade; prazer

Mini-curriculum
Teresinha Mello da Silveira (RJ): Possui doutorado em Psicologia (Psicologia Clínica) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2003). Atuando principalmente nos seguintes temas: idoso, família, demência, cuidador familiar, grupo de suporte.Teresinha Mello da Silveira (RJ): Possui doutorado em Psicologia (Psicologia Clínica) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2003). Atuando principalmente nos seguintes temas: idoso, família, demência, cuidador familiar, grupo de suporte.

[/dropdown_box]Drª Teresinha Mello da Silveira (RJ)
(CRP: 05/2972)

MC-13: Dança do ventre: facilitadora de Awareness e exaltação do feminino. ***
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Resumo

O presente trabalho insere a dança do ventre como um rico instrumento facilitador de awarennes e como um importante dispositivo para resgatar o feminino. A dança insere uma gama de estímulos dentro do campo perceptivo, é preciso conhecer o corpo, ficar atento a ele, respeitá-lo e entendê-lo. Deste modo, dançar o ventre é festejar a vida, é celebrar o que há de sagrado dentro de cada um, da eterna possibilidade de re-criar, parir possibilidades e gerar energia que nos fortalece e prepara-nos para vida. Introdução A dança é uma arte que mobiliza o contato genuíno com o corpo, emoções, sentimentos e sensações raramente vivenciados no dia a dia. Historicamente a dança do ventre é considerada sagrada, ela surge como expressão à exaltação e agradecimento a mãe natureza, onde as mulheres celebravam, agradeciam e pediam proteção para o período gestacional e para o momento de dar à luz. A arte sagrada está intimamente ligada ao feminino, onde assim como a terra fértil, à mulher era vista como a única possibilidade de vida. Objetivos O objetivo da narrativa é além de contextualizar a dança do ventre como mobilizadora de awarennes é apontá-la como um recurso expressivo que evidencia e exalta o feminino. A prática da dança leva a mulher a reencontrar o seu corpo, a conhecê-lo e ser íntima com ele. Promove contato com a deusa feminina que habita em cada ventre, resgatando a essência da mãe natureza. Desta forma, fortificadas as fronteiras de contato, valorizadas em sua expressão corporal e integradas em seus movimentos, essas mulheres vivenciam processos de awarennes que as colocam em pleno convívio saudável consigo e com o outro. O que atravessa o importante objetivo de promover tal encontro e enfatizar a dança do ventre como arte essencialmente facilitadora de awarennes. Relevância O tema de estudo faz-se relevante devido ao interesse na promoção de saúde e bem-estar das pessoas. Trata-se da preocupação em harmonizar o corpo, os sentimentos e sensações, critérios essenciais para uma vida equilibrada e saudável. A temática estudada faz-se ainda escassa na bibliografia gestáltica, acredita-se que o presente estudo contribui para inserir a discussão dentro do meio científico. Conclusões Os Polters (2001) apontam que sentimentos de presença e de inteireza da personalidade, clareza da percepção e vibração da experiência interior são comuns na relação da união entre a awareness e a expressão. É o sentimento presente para quem dança, a inteireza vivenciada entre as sensações causadas pelo descobrimento da dança, a música, o olhar o corpo, experimentar os movimentos, é uma awareness que modifica e atualiza a visão do eu e amplia as formas de estar no mundo. Deste modo, a dança é uma arte facilitadora de awareness, acessando o contato dos recursos disponíveis de cada um. Ela exige, atualiza e acessa o sentir, a experimentação, o risco e a ousadia de expressar através do corpo o que sentimos.

Palavras Chave: Awarennes, Contato, Dança do Ventre.

Mini-Currículo
Laura Helena Sant’Anna da Silva (MS): Possui graduação em Psicologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2005). Tem formação em Psicologia clínica na área de Gestalt terapia/CEPUERJ- Rio de Janeiro(2007). Possui título de especialista em Dependência química e saúde mental pela Universidade Uniasselvi. Atua como Psicóloga desde o ano de 2008 na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul , atualmente exercendo suas atividades em Campo Grande-MS. Tem experiência na área de psicoterapia de curta duração aplicada num contexto acadêmico, com ênfase em Gestalt Terapia. Possui prática em ações de caráter preventivo e psicossocial sob um olhar Gestáltico, atualmente dedica-se aos estudos da dança como facilitadora de awarennes. Foi professora colaboradora por três semestres do curso de Psicologia no Campus do Pantanal/CPAN/UFMS, ministrando a disciplina Gestalt.[/dropdown_box]Esp. Laura Helena Sant’Anna da Silva (MS)
(CRP: 14/4081)

MC-14: Critérios diagnósticos para compreensão do ser humano. ***
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Resumo
A Gestalt-terapia é uma abordagem essencialmente dialógica. Foi fundada com base  em diferentes filosofias e teorias, criando um mosaico  harmônico e funcional. Tomamos emprestado parte desse mosaico maior para criarmos um outro menor que nos sirva de suporte  para a compreensão do ser humano e de seu sofrer. Desse modo, pretendemos explorar alguns critérios que  nos auxiliam num pensamento diagnóstico processual, com vistas a uma  compreensão holística do ser humano. Nosso objetivo é abordar algumas teorias, a saber, a de campo, o ciclo do contato, a roda das personalidades, a psicopatologia tradicional e a fenomenológica, a fim de que, juntas, elas possam ser usadas como  ferramentas na compreensão  da totalidade do ser que se apresenta a nós, naquele momento, em seu mundo.
 
Palavras chave: gestalt-terapia, compreensão diagnóstica, ser humano.

Mini-Currículo
Ms. Sandra Albernaz Leão Machado Saddi (GO): Graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Especialização em Gestalt-terapia pelo Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt Terapia de Goiânia-ITGT, Mestrado em Filosofia pela Universidade Federal de Goiás. Atualmente é Professora titular do Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia – ITGT e faz atendimento Psicoterapêutico – na clínica Clincorpus: centro de terapias.

[/dropdown_box]Ms. Sandra Albernaz L. M. Saddi (GO)
(CRP: 09/1626)

MC-15:  Adolescentes em conflito com a lei, trajetórias de vida e modelos de intervenção.*
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Resumo
A mídia tem apresentado diariamente vários tipos de atos criminosos que acontecem por todo o mundo, cometidos tanto por adultos, quanto por adolescentes. Os atos infracionais cometidos pelos últimos alarmam ainda mais a sociedade, pois gera estranhamento o fato de pessoas tão novas já praticarem atos violentos. Frente a isso, este trabalho objetiva apresentar os resultados e implicações de uma revisão de literatura acerca da trajetória de vida de adolescentes em conflito com a lei e possíveis modelos de intervenção voltados a este público. Para isso, foram feitas buscas por artigos nas bases de dados BVS, ScienceDirect, Scirus, Psycinfo, além da ferramenta de busca Google Acadêmico, nas línguas portuguesa e inglesa, e que tenham sido publicados nos últimos dez anos. Foram encontrados estudos transversais e longitudinais que investigaram os fatores de risco e os fatores de proteção presentes durante o desenvolvimento do jovem, os quais podem predispô-lo ao envolvimento com o crime ou protege-lo de envolver-se em tal conduta. Foram achados também estudos que investigaram os tipos de modelos de intervenção que têm sido utilizados com esses jovens, tanto no Brasil, quanto no exterior, e analisaram suas eficácias. Uma conclusão bastante presente nos artigos foi de que o ambiente no qual a pessoa cresce tem forte influência sobre a conduta dela (de envolvimento ou não com o crime). Com relação aos modelos de intervenção, houve consenso na literatura pesquisada de que eles podem auxiliar o jovem a abandonar a conduta infracional, caso proporcionem fatores de proteção e minimizem os fatores de risco. Enfim, percebeu-se que a ciência tem se dedicado ao estudo do fenômeno da adolescência e atos infracionais, apresentando resultados valiosos para o aperfeiçoamento de intervenções com os jovens, de modo a auxiliá-los na construção de uma trajetória de vida distante do crime e mais saudável, tanto para ele próprio, quanto para a sociedade.

Palavras-Chave: adolescente; ato infracional; trajetória de vida; modelos de intervenção

Mini-Currículo
Ms. Nara Cristina Leão (GO): Mestre em Psicologia pela PUC GO, especialista em Gestalt-terapia e em Terapia de criança, casal e família. Atua em consultório particular, na Clínica Leão Excelência em Saúde, e trabalha no Caps Beija-flor, onde são atendidos adultos com transtorno mental grave. Tem também experiências na área jurídica, especialmente com adolescentes em conflito com a lei, e em docência universitária.
[/dropdown_box]Ms. Nara Cristina Leão (GO)
(CRP: 09/3848)

MC-16: Um olhar contemporâneo da abordagem Gestáltica para o jovem com síndrome de Down.*
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Resumo
A Síndrome de Down é uma desordem genética que causa deficiência mental em graus variados. Apesar dos inúmeros avanços na compreensão e quebra de preconceitos em relação a essa síndrome, ainda encontramos no mundo contemporâneo muitos entendimentos errôneos sobre as possibilidades de pessoas com Down em relação às pessoas comuns. A inserção adequada do jovem com essa síndrome no seu contexto sociocultural é de grande importância para a sua qualidade de vida. Percebe-se que um aspecto importante para adaptação, bem estar e independência de um Down, é o desenvolvimento do sentimento de pertencer a um grupo, seja familiar, de amizade, etc; e neste ponto a família desempenha um papel primordial. Este curso tem o objetivo de refletir sobre a importância desses jovens se tornarem adultos integrados, produtivos, felizes e independentes como qualquer outra pessoa e como as famílias podem contribuir para isto. Para provocar essa reflexão serão apresentados os procedimentos que compõem um trabalho fundamentado na Abordagem Gestáltica com jovens e adultos com Síndrome de Down que tem sido realizado em Goiânia com atendimentos clínicos individual, de casal e de grupo. Também faz parte desse trabalho reuniões com as famílias e visitas sociais, por exemplo, em shopping centers e clubes da cidade. Nesses encontros são trabalhados assuntos como: namoro, beijo, sexualidade, trabalho, relacionamentos familiares, projetos futuros, frustrações, preconceito, independência, etc. A Abordagem Gestáltica com seu olhar voltado para a singularidade do ser humano, com sua crença nas possibilidades e potencialidades do homem, com sua postura dialógica e sua metodologia fenomenológica, tem se mostrado extremamente profícua no trabalho com esses jovens. Os resultados obtidos são confirmadores do quanto o pertencimento pode ser transformador e contribui para qualidade de vida do ser humano, estando ele à margem dos padrões biológicos e sociais estabelecidos ou não. O Down precisa se sentir aceito e compartilhar uma rotina de pessoas comuns, vencendo assim a maior limitação, que não é imposta pela genética, e sim pela sociedade.

Palavras-Chave: Síndrome de Down; abordagem gestáltica; família; pertencimento.

Mini-Currículo
Esp. Patrícia José de Oliveira (GO): Psicóloga graduada pela PUC-GO; pós-graduada em Gestalt-terapia pelo ITGT; pós-graduada em Psicologia do Trânsito pela PUC-GO; possui treinamento em Constelação Familiar segundo o método de Bert Hellinger; formação em Terapia de Grupo na Abordagem Gestáltica e em Orientação Profissional. Possui um trabalho atuante com pessoas com Síndrome de Down e seus familiares. Psicóloga Clínica.

[/dropdown_box]Esp.Patrícia José de Oliveira (GO)
(CRP: 09/1457)

MC-17: O que é fundamental na clínica Gestáltica com cliente com ideação suicida.*
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Resumo
O atendimento a pacientes graves requer muito conhecimento, habilidade e disposição emocional do psicoterapeuta. Isso porque sem conhecimento não é possível avaliar e direcionar as intervenções; sem habilidade o como intervir fica prejudicado e sem real disposição em estar inteiro na relação com o cliente é impossível construir um relacionamento terapêutico de qualidade. Esse mini-curso terá como objetivo abordar aspectos fundamentais no atendimento ao cliente com ideação suicida, segundo a abordagem gestáltica. Esse tema se justifica por ser um problema sério de saúde pública e por, infelizmente, ser pouco ensinado e estudado pela maioria dos profissionais de psicologia. O comportamento suicida está entre as primeiras causas de morte e incapacitação no mundo. Sabe-se que o suicídio é a quarta causa de morte e a sexta de incapacitação de pessoas de quinze a quarenta e quatro anos. Para alcançar o objetivo, serão expostos os mitos referentes ao suicídio, a definição de comportamento suicida, as dificuldades e as possibilidades na clínica desses casos e os conceitos da Gestalt-terapia que favorecem o bom atendimento. Um aspecto fundamental é superar os preconceitos e os mitos que a sociedade tem sobre os suicidas e os que ameaçam se matar, que muitas vezes o profissional sem se dar conta traz consigo. A gestalt-terapia contribui com a sua metodologia para o bom atendimento a pacientes com ideações suicidas. Conceitos como aqui-e-agora, contato, awareness, relação dialógica, a fenomenologia, a visão holística, teoria paradoxal da mudança, autorregulação organísmica e foco na saúde do organismo são fundamentais e serão explicados. O mini-curso trará como conclusão a importância de se ter conhecimento técnico para atender pacientes com comportamentos suicidas, o que só pode ser alcançado com estudo sobre o tema e aprimoramento técnico e emocional. Além disso, será abordado que é necessária disposição emocional para atender esses casos para conseguir seguir, apesar do medo.

Palavras-Chave: Suicídio, gestalt-terapia, psicologia clínica, comportamento suicida

Mini-Currículo
Ms. Helena Pinheiro Jucá Vasconcelos (RJ): Professora e supervisora clínica, Coordenadora da pós-graduação Psicologia clínica com ênfase em Gestalt-terapia da UCL, Mestre em Psicologia Clínica – Família e Casal – PUC-Rio, Especialista em Psicologia clínico-institucional do Hospital Universitário Pedro Ernesto – UERJ,  Gestalt-terapeuta formada pelo Centro de Gestalt-terapia Sandra Salomão, Fundadora e coordenadora do grupo Alunos de Psicologia do Rio de Janeiro e do Portal Saberpsi.

[/dropdown_box]Ms. Helena Pinheiro Jucá Vasconcelos (RJ)
(CRP: 05/34161)

MC-18: Orientação profissional na contemporaneidade: primeira escolha, reorientação e orientação para aposentadoria.**
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Resumo
Historicamente, a Orientação Profissional (OP) começou com uma prática mais parecida com o que hoje chamamos de orientação de carreira. A ideia era “colocar o homem certo, no lugar certo”, dentro das empresas em pleno desenvolvimento após a Revolução Industrial. Ao longo do tempo, a OP foi se desenvolvendo no âmbito da psicologia clínica e escolar, fixando-se durante muito tempo, predominantemente, no auxílio de jovens com dúvidas em qual curso de graduação ingressar. Nos últimos anos, a OP tem se desenvolvido fortemente em várias modalidades, ampliando, assim, a atuação do orientador profissional. Escolher de forma assertiva uma profissão é um dos grandes desejos do ser humano e esse processo de escolha é uma tarefa complexa em qualquer fase da vida, seja na adolescência, na idade adulta ou na velhice. Na adolescência, o jovem entra em contato pela primeira vez com a escolha da profissão. De acordo com o sistema educacional brasileiro, essa primeira escolha acontece entre os 16 e 18 anos de idade, o que gera muita ansiedade e angústia nesses jovens. A OP nesta etapa contribui não só na escolha do curso, mas também no processo de contato e tomada de consciência de si, do outro e do mundo. A reorientação profissional, que é uma modalidade com uma procura cada vez maior em virtude do mundo contemporâneo, ocorre tanto em situações de mudança de curso quanto em mudança de carreira. Não é difícil encontrar pessoas insatisfeitas, dispostas a mudar ou mesmo ressignificar a profissão atual. Também em face à contemporaneidade, a orientação para a aposentadoria tem se apresentado como uma área de grande demanda. Essa orientação tem como objetivo proporcionar um espaço para que as pessoas reflitam sobre sua trajetória profissional, tanto se preparando para deixar uma carreira quanto lançando olhar para novos projetos, podendo assim resgatar a autonomia, a auto-estima e a relação trabalho-prazer. O trabalho de OP possui um caráter de contribuição para qualidade de vida do ser humano, uma vez que escolher uma profissão não é somente decidir o que fazer, mas, principalmente, decidir quem ser.

Palavras-Chave: orientação profissional; abordagem gestáltica; modalidades de orientação.

Mini-Currículo
Ms. Graciana Sulino Assunção (GO): Psicóloga graduada pela PUC-GO; mestre em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde pela UnB; pós-graduada em Gestalt-terapia e em Terapia de Criança, Casal e Família pelo ITGT em convênio com a PUC-GO; formação em Terapia de Grupo e Terapia de Curta Duração na Abordagem Gestáltica e em Orientação Profissional. Psicóloga clínica, professora e supervisora na UFG e no ITGT.

[/dropdown_box]Ms. Graciana Sulino Assunção (GO)
(CRP: 09/4219)
Esp. Patrícia José de Oliveira (GO)
(CRP: 09/1457)

POSTERS
Poster 01  – Compreendendo o ciúme patológico a partir da visão da abordagem Gestáltica.
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Resumo
Etimologicamente a palavra ciúme é de origem grega zelus que significa zelo, ou receio. Já o termo patológico deriva da palavra grega patlhos que significa sofrimento, doença. Deste modo, o ciúmes patológico é marcado pelo adoecimento da maneira de zelar pelo parceiro que pode trazer prejuízo significativo tanto para pessoa quanto para o outro que com ela se relaciona. A vivência do ciúme é bastante presente na vida do ser humano uma vez que este se configura como ser relacional. No entanto, a forma como cada um vivencia esse sentimento é bastante singular, sendo para uns uma manifestações de amor enquanto para outros marcados por sofrimento e angustia. Em sua face adoecida, o ciúme pode se caracterizar por pensamentos obsessivos, que provocam raiva, ansiedade, tristeza e, em alguns casos, agressividade. Em uma relação afetada pelo ciúme patológico, as pessoas são tratadas como objetos pelo próprio parceiro, e o medo excessivo da perda da pessoa amada traz à tona fantasias, sem nenhuma justificativa concreta. Na gestalt-terapia o ciúme deve ser considerado em sua particularidade existencial, já que existir envolve uma maneira exclusiva de estabelecer relações significativas com o meio, com o outro e consigo mesmo. A pessoa é um universo único, no entanto ela deve ser olhada em relação ao outro, sendo assim, observa-se a importância em manter o olhar voltado para o casal. É necessário investigar o “ciumento” em seu contexto, nas relações interpessoais e intrapessoais, de que maneira ocorre os vínculos estabelecidos pelo casal e como se configuram os aspectos que fazem parte do encontro destas diferentes subjetividades. Em uma relação marcada está pelo ciúme excessivo, é possível notar fronteiras rígidas entre o casal, no qual é comum a anulação de um dos parceiros, e o desrespeito pela sua medida e seu potencial de ser. O homem contemporâneo vem se deparando com novas configurações relacionais, e enfrentado dificuldades em lidar de maneira saudável com os desafios propostos pela sociedade. Neste contexto, torna-se importante o debate de temas como o ciúmes, uma vez que nota-se o crescente índice de violência física e psicológica entre parceiros amorosos, tendo muitas vezes desfechos policiais. Neste panorama, a Gestalt-Terapia, como abordagem humanista-existencial-fenomenológica, se evidencia como uma ferramenta de intervenção clínica que contribui efetivamente para reduzir o sofrimento advindo de conflitos nas relações intra e interpessoais, permitindo novas formas mais saudáveis de contato amoroso, possibilitando mudanças e rupturas com rituais cotidianos cristalizados, e re-significando a vivência amorosa. Este trabalho tem como objetivo, portanto, a compreensão da vivência do ciúmes patológico e as possíveis intervenções da Abordagem Gestáltica frente a essa demanda dos relacionamentos contemporâneos

Palavras chave: relação, ciúmes patológico, gestalt-terapia

[/dropdown_box]Ms. Luiza Carolina Terra Colman (GO)
(CRP: 09/6197)
Gr. Michele Oliveira Cruz (GO)
Gr. Beatriz Mendes de Souza (GO)

Poster 02 – As representações sociais do amor e o adoecimento nas relações afetivo-amorosas na contemporaneidade.
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Resumo
O amor se configura, atualmente, numa das grandes dimensões existências do ser humano, e sua vivência saudável é vista como objetivo de vida e expectativa de felicidade e realização. Contudo, observa-se crescimento no grande contingente de pessoas insatisfeitas e adoecidas nesta relação, que experimentam sensações intensas de frustração, abandono, rejeição, capazes de eliciar sintomas significativo de ansiedade e depressão. O adoecimento da relação amorosa, também chamado de amor patológico, diminui a qualidade de vida de quem a vivencia, principalmente, quando este não dispõe de suporte para se ajustar criativamente as demandas de um relacionamento. Somada a essa dificuldade, as representações sociais do amor, que permeiam o imaginário social, acabam por naturalizar a associação deste à experiência de dor, retardando a procura por profissionais que poderiam auxiliar na elaboração da vivência. Desse modo o indivíduo se vê preso a padrões cristalizados de vivência amorosa que passam a se repetir em ciclos que provocam sofrimento e comprometem a saúde. Considerando a demanda psicoterapêutica crescente que envolve a temática amorosa, nota-se a necessidade de estudos científicos das formas de adoecimento do amor, tratando-o não mais como uma questão ética ou moral, mas como uma questão de saúde pública. A recuperação do amor patológico requer tempo, trabalho, energia, grande disposição para mudar e, muitas vezes, auxílio psicoterapêutico, uma vez que envolve a transformação do funcionamento do indivíduo, seu “ser-no-mundo-com-o-outro”. Percebe-se a necessidade das pessoas com essas dificuldades de desenvolverem características como a consciência de si mesmo, de suas fronteiras, de seus limites, a responsabilização pela própria vida e pela própria felicidade, o resgate da auto-estima, do auto-respeito, da dignidade pessoal, e do auto-controle. Características essas, que tornam o ambiente psicoterapêutico um lugar altamente facilitador para que essas mudanças sejam alcançadas. Como seres humanos, necessitamos uns dos outros para viver, e buscamos dar sentido a nossa existência construindo o olhar de nós mesmos e do mundo a partir da forma como estruturamos e significamos as nossas relações. Neste panorama, a Gestalt-Terapia, como abordagem humanista-existencial-fenomenológica, se evidencia como uma ferramenta de intervenção clínica que contribui efetivamente para reduzir o sofrimento advindo de conflitos nas relações intra e interpessoais, permitindo novas formas mais saudáveis de contato amoroso, possibilitando mudanças e rupturas com rituais cotidianos cristalizados, e re-significando a vivência amorosa. Este trabalho tem como objetivo, portanto, a compreensão do contexto existencial marcado pelo adoecimento amoroso e possíveis formas de intervenção da Gestalt-Terapia frente aos desafios trazidos pelas novas configurações relacionais de um mundo em transformação.

Palavras Chave: Amor, adoecimento, Gestalt-Terapia

[/dropdown_box]Ms. Luiza Carolina Terra Colman (GO)
(CRP: 09/6197)
Ms. Danilo Suassuna Martins Costa (GO)
(CRP: 09/3697)
Esp. Arminda Brito de Sousa (GO)
(CRP: 09/5865)
Gr. Fabianne Thais Oliveira (GO)
Gr. Joazcylanny Silva Araújo (GO)

Poster 03 – A importância da presença na perspectiva da Gestalt-terapia.
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Resumo
O presente trabalho tem por objetivo refletir sobre a importância da qualidade da presença como uma condição fundamental para que a relação terapêutica se estabeleça, na perspectiva da Gestalt-terapia. Para tanto, retoma as bases filosóficas e teóricas que sustentaram essa perspectiva, dentre elas, o Humanismo, o Existencialismo, a Fenomenologia, a Psicologia da Gestalt, a Teoria de Campo e a Teoria Organísmica. Ao fazê-lo, identifica as contribuições de cada uma para o reconhecimento da importância da presença, importância que também é percebida no que se refere à construção do diagnóstico processual. Este, ao distanciar-se do modelo médico permite que se volte o olhar para questões relativas ao contato, ciclo do contato, bloqueios de contato e fatores de cura. Evidencia-se, assim, como tais elementos estão fortemente ligados e como eles proporcionam a construção do diagnóstico, tendo na pessoa do cliente a sua principal referência. E por fim, recupera os diversos sentidos atribuídos ao termo presença, sua relação com o modo como se estrutura e organiza o mundo contemporâneo e como isso influencia na atuação do terapeuta. Esse processo ocorre tendo como base a Psicoterapia Dialógica, de Hycner (1995); o Eu eTu, de Martin Buber (2004) e os diversos autores da Abordagem Gestáltica que discutem a questão da presença. Nesse percurso, gradativamente se evidencia o quanto é fundamental que o terapeuta fique atento à forma como realiza a presença na sua relação consigo mesmo e com o mundo do qual participa. Somente assim ele poderá colocar-se disponível e presente ao contato com o outro que se propõe à experiência da psicoterapia. A discussão feita por meio deste trabalho ocorre a partir do momento em que é possível identificar, quando se faz um retorno às bases da Gestalt-terapia, a necessidade do ser humano estar em contato pleno com sua existência no mundo. Reconhecer suas questões e necessidades e tudo aquilo que possibilita que seu ser-no-mundo seja vivido de forma autêntica. Além disso, este trabalho proporciona pensar que tanto terapeuta como cliente precisam trabalhar suas presenças consigo mesmo. Nesse sentido há um reconhecimento, por parte de cada um, daquilo que é subjetivo e diz respeito aos seres singulares e são esses elementos que emergem em uma relação terapêutica e proporcionam que se desenvolva a relação terapeuta-cliente. Devido a isso, este trabalho traz então a importância da presença pela perspectiva da Gestalt-terapia.

Palavras-Chave: Presença, relação terapêutica, psicoterapia, ser-no-mundo.

Mini-Currículo
Gr. Daniel Cavalcante Nogueira Barbosa (GO):O autor deste trabalho graduou-se em Psicologia, pela Universidade Federal de Goiás, no ano de 2014. Durante o último ano da graduação realizou o estágio curricular no Serviço de Psicologia da UFG, na ênfase de Processos Clínicos, tendo como abordagem teórica norteadora a Abordagem Gestáltica. O presente trabalho é um recorte do seu Trabalho de Conclusão de Curso.

[/dropdown_box]Gr. Daniel Cavalcante Nogueira Barbosa (GO)

Dia 29_03_15_Enc

 

08:30 às 10:00 – MESA REDONDA 4 E TEMAS LIVRE
(Indicação Público Alvo: * 1º Período em diante / ** 4º Período em diante / *** 7º Período em diante)

MR-04: Mesa Redonda 4
FUNDAMENTOS FENOMENOLÓGICOS-EXISTENCIAIS NO ATENDIMENTO INDIVIDUAL, FAMILIAR E ORGANIZACIONAL.
Drª Teresinha Mello da Silveira (RJ) / CRP: 05/2972
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Resumo
O interesse em demonstrar como a visão de homem e de mundo da abordagem gestáltica permeia a psicoterapia com o grupo familiar, levou-me a pensar sobre diversos casos atendidos em meu consultório e que deixam claros de que maneira os fundamentos existenciais-fenomenológicos estão presentes na minha postura enquanto terapeuta e também na maneira de olhar a família, indicando assim que metodologia deve ser utilizada no trabalho clínico.

O que dá sustentação ao meu trabalho com casal e família? Com o objetivo de conversar sobre esse tema, a partir do convite para fazer parte da mesa redonda: Fundamentos Fenomenológicos Existenciais no Atendimento Individual, Familiar e Organizacional, no XXI ENCONTRO GOIANO DA ABORDAGEM GESTÁLTICA E X ENCONTRO DE FENOMENOLOGIA DO CENTRO-OESTE,  disponho-me a apresentar vinhetas do atendimento de um grupo de parentes que chamarei de “Família Vir-a-Ser”.

Trata-se de uma família composta de cinco membros (mãe, dois filhos homens e duas mulheres), abalada com a morte do pai e que traz como queixa principal  a preocupação com o estado depressivo da mãe, depois de um ano do falecimento do seu marido em um acidente de carro.

A perda abrupta de um dos componentes desta família trouxe tantos outros acontecimentos, que fragilizou todo o sistema familiar. Não foi por acaso que a viúva por mais de uma vez citou o título da música de Maysa: “Meu mundo caiu”.

As pessoas tentavam do jeito que podiam dar continuidade à vida, mas algo os paralisava. Não se reconheciam como tais. Para além dos sentimentos inerentes ao luto viam-se com comportamentos diferentes, sem compreender porque agiam de tal forma. Foi neste viver em família que os conheci e me dispus a acompanhá-los na difícil tarefa de reconstruir suas vidas.   

A despeito de esse atendimento poder ser refletido à luz de diferentes conceitos, para fins desta apresentação destaco as diversas expressões de ser-no-mundo que são favorecidas pela existência compartilhada; o processo de ser com o outro; a vivência do estado de luto em conjunto; e as muitas possibilidades de mudança a partir de novas formas de encontro, encontros esses que pouco a pouco foram (re)configurando o campo familiar e conduzindo à descoberta de novos modos de existir.

Palavras-Chave: ser em família; campo fenomenológico; reconstrução familiar

Mini-Currículo
Teresinha Mello da Silveira (RJ): Possui doutorado em Psicologia (Psicologia Clínica) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2003) . Atuando principalmente nos seguintes temas: idoso, família, demência, cuidador familiar, grupo de suporte.[/dropdown_box]Drª. Mara Rúbia Venâncio Vieira (GO)

(CRP: 09/2635)
Esp. Adriana Maria de Melo (GO) (CRP: 09/2279)

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Resumo
Trata-se de um relato de experiência de uma Gestalt terapeuta no mundo organizacional, com vivência em processos de desenvolvimento de pessoas com foco em resultados nas organizações, aplicando as técnicas apreendidas na formação de Coaching, aliadas à atuação nos processos de gestão de pessoas. Apresentou-se uma pesquisa de valores no trabalho em gestores de empresas goianas, a qual a Gestalt terapeuta também coordenou juntamente com uma equipe, em que se verificou que as experiências descritas pelos pesquisados apontaram para temas fenomenológicos-existenciais. Constatou-se a contribuição da abordagem gestáltica na atuação do psicólogo organizacional.

Palavras-chave: Organizações, Coaching, Abordagem Gestáltica, Psicólogo Organizacional

Mini-Currículo
Adriana Maria de Melo (GO): Psicóloga, Gestalt-terapeuta com atuação na área clínica e organizacional. [/dropdown_box] 

TL-01 e TL-02
01 – O que faz você feliz? um estudo sobre felicidade e Gestalt-terapia.*
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Resumo
 O estudo se propõe, através de uma revisão teórica, a refletir sobre a felicidade, a partir da contemporaneidade, correlacionando algumas das descobertas da ciência da felicidade aos fundamentos da Gestalt-terapia. A Psicologia, por décadas debruçou-se sobre os estudos da neurose e da doença humana, esquecendo-se de investigar, de forma mais sistematizada, o aspecto saudável do ser humano. O tema felicidade apenas passa a ser estudado, de forma científica, a partir da última década. Segundo LYUBOMIRSKY (2008), acredita-se que poucos compreendem de fato, o quanto podemos melhorar nossa felicidade e quais seriam os significados e os mistérios da felicidade. SELIGMAN (2004), um dos mais respeitados pesquisadores do tema referido, afirma que a felicidade se constrói a partir de alguns elementos do bem-estar, entre estes; engajamento, sentido, realização, emoção e relacionamentos positivos. Segundo LATNER (2004), nos últimos anos, observa-se um crescente interesse das pessoas pela Psicologia. Uma parte importante e visível da sociedade se dedica a atividades que tem como objetivo o desenvolvimento pessoal, bem como o desenvolvimento interpessoal, espiritual e a compreensão de si mesmo. Como destaca PERLS (1981), a neurose pode ser compreendida como uma doença que surge quando o indivíduo, de alguma forma interrompe os processos contínuos da vida e se sobrecarrega com situações incompletas, dificultando que o mesmo prossiga no processo de viver. Parece crescer a cada dia a consciência de que nossas vidas poderiam ser mais satisfatórias do que são. Conclui-se com este estudo que o papel das atitudes do ser humano na contemporaneidade é central na construção da felicidade, podendo estas atitudes serem desenvolvidas e conscientizadas. A Gestalt-terapia nos dá interessantes direções no sentido da saúde e felicidade, vindo de encontro a algumas das descobertas mais recentes da ciência da felicidade. Com o intuito de apresentar este estudo realizado e acreditando que ele possa ser ampliado, ao ser socializado em um encontro de profissionais e estudantes de Gestalt-terapia, gostaria muito de conquistar este espaço. Apesar de ser um modesto trabalho, penso que posso dar minha contribuição ao presente evento.

Palavras-Chave: correlações, pesquisas, felicidade, Gestalt-terapia.

Mini-Currículo
Ms. Helen Messias da Silva Guzmán (PR): Psicóloga, CRP 08/04499, psicóloga/ PUCCAMP, especialista em Psicologia Educacional e Metodologia do Ensino, mestre em Educação. Supervisora clínica de Gestalt-terapia na UniCesumar- Centro Universitário de Maringá- Paraná. Gestalt-terapeuta. Fundadora e diretora da Escola Paranaense de Gestalt-terapia, coordenadora de cursos de formação em Gestalt-terapia, desde 2005.

[/dropdown_box]Ms. Helen Messias da Silva Guzmán (PR)
(CRP: 08/04499)

02 – Gestalt-terapia no contexto organizacional: processo de adoecimento e ciclo do contato.**
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Resumo
O presente trabalho teve como objetivo entender as contribuições da Gestalt-terapia para a compreensão da dinâmica organizacional causadora do adoecimento do trabalhador, partindo do conceito de contato e ciclo do contato para chegar ao processo de adoecimento nas e das organizações. Visto que no mundo do trabalho trabalhador e organização têm adoecido, é possível afirmar a relevância teórica e prática deste estudo em diversos aspectos: para a Psicologia, no que concerne à sua aplicação no meio organizacional; para a Gestalt-terapia, a partir da sua expansão para contextos diversos; e para os trabalhadores e organizações, que se beneficiarão da visão e das intervenções dessa abordagem. A revisão bibliográfica foi adotada enquanto método de pesquisa, sendo a Gestalt-terapia o referencial teórico que norteou o estudo e possibilitou discussões. A partir das bibliografias elencadas foi possível verificar que poucos autores se dedicam a falar sobre essa temática e que, por isso, as publicações são escassas e, por vezes, pouco aprofundadas. No entanto, ressalta-se que a teoria demonstrou ser adaptável a qualquer realidade em que o Gestalt-terapeuta está inserido. As contribuições da Gestalt-terapia para o contexto organizacional demonstraram estar ligadas à terminologia saúde/doença utilizada pela clínica, mas que, igualmente, é importante para a compreensão do adoecimento do trabalhador e da organização. Foi possível apreender que assim como para o funcionamento de um indivíduo, o ciclo do contato – tanto no que se refere aos fatores de bloqueio do contato, quanto aos fatores de cura – pode ser visualizado dentro das organizações, possibilitando detectar o modo como os trabalhadores e a organização funcionam e adoecem. Com isso, refletiu-se que cada trabalhador, no curso de sua atividade, precisa gerir suas capacidades, potencialidades, conhecimentos, afetos – e as demais forças presentes no campo –, frente às situações de trabalho marcadas pelos limites do prescrito, pelas variabilidades e o acaso. Essa gestão pode ser realizada por intermédio do ciclo do contato, uma vez que o sujeito pode fazer o acompanhamento do seu ciclo e do ciclo da organização que está inserido, buscando assim, formas saudáveis de lidar com as demandas atuais do trabalho e com seu sofrimento, evitando deste modo, o adoecimento. Defronte ao exposto, nota-se que as discussões teóricas da Gestalt-terapia têm permitido a ressignificação da atuação do psicólogo no âmbito da psicologia organizacional, tornando-a, na perspectiva do presente estudo, mais condizente com as necessidades dos trabalhadores.

Palavras-Chave: Gestalt-terapia, mundo do trabalho, adoecimento, ciclo do contato.

Mini-Currículo
Gr. Jéssica Mendonça Lopes (GO): Graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Goiás (2014/2).

[/dropdown_box]Gr. Jéssica Mendonça Lopes (GO)

TL-03 e TL-04
03 – Uma reflexão fenomenológica do encontro terapêutico: técnica e arte.
Drª Marciana Farinha Gonçalves (MG)

(CRP: 06/54546)
Gr. Maria Aparecida Martins da Costa Panazzolo (SP)
(CRP:06/1159)

04 – Pare, olhe, siga: a dinâmica percepto-temporo-espacial do existir na perspectiva da Gestalt-terapia.
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Resumo
O presente trabalho descreve cinco sessões de um total de vinte e quatro, relativas a um atendimento psicoterapêutico, no qual a terapeuta-estagiária procurou acompanhar, confirmar e ampliar o contato do cliente com suas escolhas, relacionadas a forma como vivenciava o espaço e o tempo. Utilizou-se do método fenomenológico e da postura dialógica, assim como do uso da metáfora do sinaleiro, trazida pelo cliente, que inicialmente excluía a cor amarela. No decorrer do processo terapêutico, vivenciou-se alterações percepto-temporo-espaciais no seu existir, por meio da inclusão da totalidade das cores, representando ao ato de: “parar, olhar e seguir” adiante.

Palavras-Chave: Gestalt-terapia, escolhas, percepção, tempo, espaço.

Mini-Currículo
Esp. Daniela Elias Naves Ribeiro da Silva (GO): Possui Graduação em Psicologia pela PUC Goiás, Pós-graduação em andamento em Gestalt-Terapia pelo Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-Terapia. Psicoterapeuta de adolescente, adulto, casal e família na perspectiva da Gestalt-terapia.

[/dropdown_box]Esp. Daniela Elias Naves Ribeiro da Silva (GO)
(CRP: 09/9098)
Esp. Paula Maria Trabuco Sousa (GO)
(CRP: 09/9030)
Esp. Vitória de Filippi e Silva (GO)
(CRP: 09/9124)

TL-05 – Refletindo a Gestalt-terapia com crianças: roda de conversa.
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Resumo
A literatura descreve que a área infantil, dentro da abordagem Gestáltica, encontra-se em processo de desenvolvimento (Aguiar, 2014). No entanto, elucidar o sua realidade no cenário brasileiro impõe um desafio pouco abordado por profissionais e pensadores da área. Quais são os desafios enfrentados por terapeutas infantis? Como eles se constroem? Que prática vem sendo desenvolvida em seus consultórios? Perguntas fundamentais que merecem e carecem ser compartilhadas e respondidas. O objetivo desta proposta de tema-livre é promover um espaço de discussão que dê voz, do estudante ao profissional, às diversas experiências, expectativas e realidades relacionadas à Gestalt-terapia com crianças. Tais reflexões, no formato de roda de conversa, permitirão explorar questionamentos e inquietações por parte tanto da expositora quanto dos participantes. É imprescindível, portanto, favorecer tais reflexões de modo a contribuir com a construção prática e teórica do atendimento infantil nesta perspectiva.

Palavras-Chave: Gestalt-terapia com crianças, reflexões, desafios, roda de conversa.

Mini-Currículo
Esp. Mariana Vieira Pajaro (GO): Graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás – PUC-GO (2009). Pós-graduada em Gestalt-terapia, pelo Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia -ITGT. Mestranda no Programa de Psicologia Clínica e Cultura da Universidade de Brasília – Unb. Coordenadora do grupo de estudos da Universidade Federal de Goiás (UFG) que tem como tema a psicoterapia infantil na abordagem gestáltica.  Foco de interesse e pesquisa: Gestalt-terapia com crianças. Atuação na área clínica, na Gestalt-terapia, com crianças, adolescentes e adultos – Goiânia-GO.
[/dropdown_box]Esp. Mariana Vieira Pajaro (GO)
(CRP: 09/6732)


TL-06 e TL-07

06 – Familiares de portadores de transtorno de identidade de gênero: possíveis intervenções na abordagem Gestáltica.*
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Resumo
Os estudos sobre transgênero foram iniciados no começo do século XX, contudo, mais de cem anos depois, a terminologia ainda não é clara entre os profissionais de saúde, dentre eles, o psicólogo. A sexualidade configura-se em importante dimensão da existência humana, e, atualmente, a diversidade e polêmica que envolve a temática têm criado a necessidade de reflexões capazes de promover saúde para estas pessoas e seus familiares. Transgênero, termo utilizado para caracterizar pessoas portadoras do Transtorno de Identidade e Gênero segundo o DSM V, refere-se a indivíduos que tenham identidade, papel de gênero, e/ou orientação sexual diferentes dos típicos heterossexuais e homossexuais. Assim sendo, são pessoas que transcendem as definições convencionais de homem e mulher, cujas atitudes, vivências e comportamentos diferem do seu sexo de nascimento. Transexualidade, portanto, é considerada como uma desordem pouco comum, na qual uma pessoa anatomicamente normal se sente como pertencente ao sexo oposto e, consequentemente, deseja trocar seu sexo para adequá-lo a sua vivência, embora esteja consciente de seu verdadeiro sexo biológico. O transexual parece experienciar uma desapropriação da forma mais autêntica de vivência da categoria existencial de espaço: o seu corpo. Deste modo, revelam a percepção de inadequação ao mundo capaz de provocar profundo sofrimento, marcado pelo isolamento das relações afetivas e, muitas vezes, sensação de enlouquecimento. O sentimento contínuo de mal estar faz com que estes indivíduos busquem formas de integrar corpo e gênero, encontrando como alternativa a intervenção cirúrgica de redesignação sexual e o tratamento hormonal. As mudanças alcançadas pelo avanço dos tratamentos do Transtorno de Identidade de Gênero afetam profundamente o indivíduo e sua família, uma vez que além da transformação corporal, existe mudança nos papeis sociais que refletem também mudanças na formas de ser e estar-no-mundo-com-o-outro. O aumento das políticas públicas direcionadas para este público tem impulsionado as pesquisas com a temática transgênero, todavia, pouco tem sido feito em relação à família dessas pessoas que igualmente sofrem perdas significativas. A família constitui o primeiro campo relacional do indivíduo e apresenta também muitas dificuldades em lidar com o diagnóstico especialmente cônjuges e filhos. A mudança de sexo modifica totalmente a relação entre o casal, e provoca confusão nos papéis parentais, deflagrando sentimentos de choque, não-aceitação, raiva e luto. Frente a este contexto, a Gestalt-terapia, que adota uma perspectiva de saúde relacional do ser humano, se mostra como ferramenta de intervenção clínica que contribui efetivamente para reduzir o sofrimento advindo de conflitos nas relações intra e interpessoais, permitindo a re-significação dos vínculos familiares das pessoas que vivenciam o contexto da transexualidade. Este trabalho tem como objetivo, portanto, a compreensão do contexto existencial de familiares de transexuais e possíveis formas de intervenção da Gestalt-Terapia capazes de resgatar a saúde e a qualidade de vida do sistema familiar frente aos desafios trazidos pelas novas configurações existenciais do mundo contemporâneo.

Palavras-Chave: Transgênero, família, sofimento, Gestalt-Terapia

Mini-Currículo:
Ms. Luiza Carolina Terra Colman (GO): Gestalt-Terapeuta Especialista em Psicologia Clínica Mestre em Psicologia da Saúde Professora do curso de Psicologia da Faculdade Estácio de Sá

[/dropdown_box]Ms. Luiza Carolina Terra Colman (GO)
(CRP: 09/6197)
Ms. Danilo Suassuna Martins Costa (GO)
(CRP: 09/3697)
Drª Mariluza Terra Silveira (GO)
(CRM:3422-0)
Gr. Janicris de Rezende Januzzi (GO)
Gr. Gustavo Vinicius Martins Leal (GO)


07: Depressão sob o olhar da Gestalt-terapia

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Resumo
Considerando que a depressão ocupa, atualmente, o quarto lugar em termos de incapacitação do ser humano em todo o mundo, atingindo uma população quatro vezes maior que o vírus HIV e que esse tipo de sofrimento psíquico não foi o foco da teoria de Perls, principal criador da Gestalt-Terapia (GT), nem foi ainda suficientemente discutido pelos teóricos dessa abordagem, o objetivo deste trabalho é compreender o processo de constituição e manifestação da depressão, a partir dos pressupostos da GT referentes ao conceito e desenvolvimento da neurose e do estudo de um caso clínico diagnosticado com Transtorno Depressivo Maior Recorrente, conforme o DSM-V. Para os teóricos da GT, o desenvolvimento das neuroses é decorrente de um processo de autorregulação conservativa, no qual o indivíduo procura manter seu equilíbrio, interrompendo repetitivamente o contato consigo e com o meio, como forma de defesa, por se sentir em permanente conflito com os outros, vivenciando a experiência ou a ameaça de ser demasiadamente influenciado e dominado por estes. Na tentativa de evitar ou minimizar esse conflito, o indivíduo se submete e introjeta mensagens bionegativas impostas por seus dominadores, tendo como resultado a internalização do conflito dominador-dominado, responsável pelo enfraquecimento da função ego do self e utilização de padrões rígidos e obsoletos de comportamento que caracterizam as neuroses. No DSM-V, o Episódio Depressivo Maior se caracteriza, principalmente, pela perda do interesse ou prazer por quase todas as atividades, associada a um sentimento de tristeza e desesperança, com perturbação do sono e do apetite, causando um prejuízo clinicamente significativo no funcionamento social e ocupacional do indivíduo. Como resultado do estudo de caso clínico, constata-se que a depressão, tal como foi desenvolvida, vivenciada e manifestada pela cliente, assume características tipicamente neuróticas, de acordo com a GT: fixação no passado, autopercepção distorcida, sentimentos crônicos de insatisfação, impotência e menos valia decorrentes do conflito.

Palavras-Chave: Depressão; Neurose; Gestalt-Terapia.

Mini-Currículo
Esp. José Magnos Martins (DF): Graduado em psicologia pelo Instituto de Ensino Superior de Brasília, Especialista em Gestalt-Terapia pelo Instituto de Gestalt-Terapia de Brasília (IGTB), Psicólogo Clinico e responsável técnico pela M. Israel Psicologia, professor de relações humanas no Serviço de Aprendizagem Comercial (SENAC)

[/dropdown_box]Esp. José Magnos Martins (DF)
(CRP:01/15830)
Carlene Maria Dias Tenório (DF)
(CRP 01/6273)

TL-08 e TL-09
08 – Vivenciando a clínica Gestáltica com crianças: um relato de experiência.**

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Resumo
A Gestalt-terapia com crianças é um campo de estudos que atualmente tem recebido destaque dentro desta abordagem, sendo tema de variados artigos, livros e apresentações em congressos, responsáveis pela sua crescente popularização. Em contrapartida o atendimento clínico individual de crianças ainda é visto com receio por parte dos Gestalt-terapeuta iniciantes que a percebem como bastante complexa, sentindo-se, muitas vezes, incapazes de realiza-la. Assim, o presente trabalho tem como objetivo apresentar e discutir o processo terapêutico em Gestalt-terapia com crianças a partir da experiência vivida pela autora deste estudo, no ano de 2014, em seu Estágio Supervisionado em Psicologia e Processos Clínicos realizado no Centro de Psicologia da Universidade Federal de Goiás (UFG). A discussão baseia-se principalmente no atendimento de uma criança de 11 anos, do sexo masculino, que frequentava o 5º ano do ensino fundamental em uma escola particular em Goiânia e morava com seus pais e irmão de 16 anos. Ele foi levado ao Centro de Psicologia pelos pais com a demanda de um possível quadro de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), que estava influenciando seu desempenho nas atividades escolares no que se refere às anotações em sala de aula e na realização das tarefas para casa. Foram realizadas 20 sessões com este paciente, ocorridas uma vez por semana com duração de 50 minutos, ocorrendo também sessões com os pais, visita à escola e contato com o médico neurologista que o acompanha. Como forma de embasar a discussão do caso foi feita uma revisão bibliográfica, buscando livros e artigos a partir, prioritariamente, das bases de dados Scielo e Pepsic, visando encontrar estudos dentro do referencial teórico da Gestalt-terapia acerca da visão de homem e mundo, do processo de ajustamento criativo e da problematização do conceito de autorregulação organísmica. Buscou-se ainda referências que abordassem a clínica gestáltica com crianças respaldada por suas diferentes bases filosóficas e fundamentos teóricos que fornecem as diretrizes para a atuação do Gestalt-terapeuta infantil, dando a ele uma fundamentação teórica, um método de trabalho, técnicas facilitadoras e uma série de princípios básicos, essenciais para que o processo terapêutico possa ocorrer de forma satisfatória. A partir desta experiência a autora vivenciou os principais elementos propostos pela literatura gestáltica no que se refere ao atendimento de crianças, adaptando-se e usufruindo do recurso da linguagem lúdica nas sessões, utilizando o método fenomenológico enquanto princípio básico das intervenções e reconhecendo a dimensão da importância da relação terapêutica, tal como descrita por Martin Buber, como forma de possibilitar à criança um espaço voltado para o acolhimento e confirmação, dando a ela a chance de constituir relacionamentos mais saudáveis com ela mesma e com o meio em que vive. O atendimento desta criança possibilitou, portanto, a experiência da complexidade do atendimento infantil, que se difere em inúmeros aspectos do adulto, e também a vivência das satisfações deste processo, permitindo à autora compartilhar tanto os seus desafios quanto seus sucessos.

Palavras-Chave: Gestalt-terapia, crianças, relação terapêutica

Mini-Currículo
Gr. Laís Moreira Silva (GO): Graduada e Licenciada em Psicologia pela Universidade Federal de Goiás

[/dropdown_box]Gr. Laís Moreira Silva (GO)
Ms. Graciana Sulino Assunção (GO)
(CRP: 09/4219)

09 – A conquista do vaso sanitário: um ajustamento criativo aos 4 anos.**
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Resumo
O trabalho proposto visa descrever um caso clínico, com base na abordagem gestáltica com atendimento de curta duração. Trata-se de um atendimento a uma criança de quatro anos que apresentava quadro sintomatológico de constipação funcional, ou seja, dificuldade para defecar. A gestalt-terapia de curta duração se caracteriza por priorizar a demanda que o indivíduo relata inicialmente a fim de contribuir para que num curto prazo de tempo seja solucionado a problemática. Então as terapias de curta duração se direcionam a tratar um problema distinto, uma situação que necessita de uma solução urgente, assim, é preciso selecionar um tema, onde se faz o contrato de trabalho e a atenção é direcionada para sua resolução. O método utilizado foi o fenomenológico. Os materiais utilizados nesse atendimento foram variados, utilizou-se de: massa de modelar que oferece experiências a nível tátil e sensorial, a argila que é capaz de acessar processos internos mais primários por ser maleável, macia, faz sujeira, capaz de aproximar o indivíduo de seus sentimentos, dentre outros da caixa lúdica. A queixa inicial dos pais era a dificuldade de defecação do filho no vaso sanitário o que ocasionava em dores intestinais por reter as fezes que a fazia chorar muito, sempre relutando contra a retirada do uso da fralda o que gerava desconforto emocional em toda família. O atendimento consistiu em duas sessões com os pais da criança e oito com a mesma. Pode-se perceber que inicialmente a criança se apresentou tímida e reservada, querendo brincar sozinha e não aceitava brincadeiras novas oferecidas para ela. Na medida em que foram acontecendo os atendimentos, a criança foi se sentindo mais segura, foi ficando mais expressiva. Foi capaz de se permitir ousar mais em brincadeiras que nunca brincou, o que a encorajou a experimentar o vaso sanitário e não sendo mais necessária a utilização de nenhum facilitador para a defecação acontecer. A criança ficou muito satisfeita, pode ver que foi capaz de enfrentar o que lhe era difícil. A influência da psicoterapeuta durante as sessões foi fator positivo para o cliente que vivenciou em seu atendimento clínico experiências novas que o fez querer ousar e acreditar mais em si mesmo, como a modificar seu comportamento por se ver como um ser capaz de superar seus medos.

Palavras-Chave: Constipação Funcional. Gestalt Terapia de Curta Duração. Criança.

Mini-Currículo
Esp. Maryangela Martins Cardoso (GO): Possui formação em Psicologia pela Faculdade Anhanguera Educacional de Anápolis (2010). Especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional – Unievangélica. Especialização em Psicologia Organizacional e Legislação Trabalhista – UNIGAP. Experiência profissional como psicóloga do trabalho. Realizar palestras para os colaboradores visando o desenvolvimento pessoal e um melhor trabalho em equipe. Psicoterapeuta na Clínica Energia Vital, atendimentos individuais (adultos e crianças).

[/dropdown_box]Esp. Maryangela Martins Cardoso (GO)
(CRP:09/7218 )
Ms. Denise Borella de Sousa Costa (GO)
(CRP: 09/6767)

TL-10 e TL-11
10 – TDAH em adultos: o desvelamento da saúde por meio da patologia.*

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Resumo
O Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade (TDAH) apresenta como características a desatenção e hiperatividade/impulsividade que podem trazer comprometimentos em diversos campos, como social, escolar, emocional, profissional e familiar, na vida da criança e do adulto diagnosticado. A prevalência do transtorno envolve muitas crianças em idade escolar, sendo que estes sintomas tendem a permanecer durante toda a vida. Estima-se que 50% a 65% dos indivíduos que tiveram TDAH durante a infância, mantém a persistência dos sintomas na vida adulta. Apesar das manifestações dos sintomas de hiperatividade e impulsividade ficarem mais brandos ao final da adolescência, os de desatenção, impulsividade e inquietude persistem. A continuidade desses sintomas pode trazer consequências mais graves, devido ao aumento da responsabilidade que é enfrentada pelo adulto. O processo do adoecer, inclusive o TDAH, pode ser compreendido como uma falta de harmonia relacional entre a pessoa e o ambiente, a patologia pode ser então uma tentativa de cura, e de equilíbrio. Para que haja a compreensão desse indivíduo em sua singularidade, a Abordagem Gestáltica, faz uso do método fenomenológico que, em síntese, propõe ir além da descrição dos sintomas, buscando o significado e o sentido da psicopatologia para a pessoa. O presente trabalho teve por objetivo compreender como o adulto se percebe diante do diagnóstico de TDAH. Para tanto, foram escolhidos como participantes, três adultos diagnosticados com o transtorno, com idade mínima de 18 anos, que receberam nomes fictícios, a fim de que suas identidades fossem preservadas. Realizaram-se entrevistas semiestruturadas para a pesquisa, baseando-se no método fenomenológico de Giorgi e Sousa (2010) com o intuito de obter subsídios para a compreensão desse indivíduo. A partir disso foi possível alcançar as seguintes unidades de sentido: Qualidade do contato, Autopercepção e Ajustamento criativo. Pode-se concluir que cada pessoa possui uma forma única de se perceber enquanto seres saudáveis, inclusive mediante a patologia.

Palavras-Chave: TDAH; Adultos; Abordagem Gestáltica

Mini-Currículo
Gr. Juliana Paula Rodrigues de Oliveira (GO): Possui graduação em Psicologia pela Faculdade Anhanguera de Anápolis (2014). Participou em 2014 do Curso Introdutório I e II em Gestalt-terapia pelo Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia, ITGT, Brasil.

[/dropdown_box]Gr. Juliana Paula Rodrigues de Oliveira (GO)
Ms. Denise Borella de Sousa Costa (GO)
(CRP: 09/6767)
Esp. Laís Silva Costa (GO)
(CRP: 09/9070)

11 – Psicoterapia de clientes em sofrimento psíquico grave: uma relação de cuidado fenomenológico existencial. **
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Resumo
Este trabalho objetiva abordar a psicoterapia de clientes em sofrimento psíquico grave no enfoque da abordagem fenomenológica existencial. Na contemporaneidade essa abordagem mostra-se relevante, tanto em psicoterapia quanto em psicopatologia, por colocar o homem no centro do processo, com isso o foco não será a explicação das possíveis causas do transtorno mental, mas buscar compreender qual o significado deste em sua experiência atual, na tentativa de resgatar a subjetividade humana. Para tanto, foi realizada uma revisão bibliográfica de livros e artigos (prioritariamente das bases de dados Scielo e Pepsic). Foi possível analisar que a psicopatologia fenomenológica existencial visa compreender o sofrimento psíquico na existência do sujeito, sem focar necessariamente o transtorno, mas as interrupções geradas nos projetos de vida e relações da pessoa, caracterizadas por formas de viver que encerram as diversas possibilidades de existência e dificultam o contato com os outros. A psicoterapia de base fenomenológica existencial, por meio de uma relação de cuidado, visa levar o indivíduo, mediante o encontro com o psicoterapeuta, à compreensão de suas verdades perdidas em si mesmo, tornando-o capaz de fazer escolhas conscientes, e se responsabilizar, conforme sua capacidade, por elas. O cuidado é um modo-de-ser fruto da relação, uma vez que o homem é um ser-no-mundo-com-os-outros. Na relação de cuidado, pode-se inicialmente oferecer um suporte mais incisivo para o outro, quando este não está em condições de cuidar de si mesmo, todavia o foco é chegar ao ponto dele ser capaz de cuidar de si mesmo. Na contemporaneidade, todos as formas de se comportar do homem, inclusive as oriundas de quadros psicopatológicos, podem ser vistas como modo-de-ser-no-mundo, todavia o cliente em sofrimento psíquico grave pode vivenciar dificuldades no contato consigo mesmo, com o outro e com o mundo, precisando de suporte do psicoterapeuta para superá-las, sem necessariamente retirar o sintoma, mas respeitando a maneira de existir do cliente e facilitando sua integração no mundo. Quando algum quadro psicopatológico é identificado, este não pode ser compreendido fora do mundo da pessoa, uma vez que abrange a realidade biológica, histórica, psicológica, social e cultural de quem a vivencia. Ao recorrer à psicoterapia, o cliente busca acolhimento, o qual deve ser oferecido pelo psicoterapeuta à medida que cuida da pessoa para que ela seja capaz de resgatar a si mesma de seu sofrimento psíquico, de modo particular para ela mesma, e volte a cuidar de si. Cabe ao psicoterapeuta assumir uma rigorosa postura fenomenológica, auxiliando o cliente a resgatar sua forma saudável de viver, seja ela quão singular for, independente de juízos pessoais e de valores, mas adequada para aquela pessoa. O normal é estar em harmonia consigo mesmo, com seus projetos de vida e expectativas, e é papel do psicoterapeuta cuidar do seu cliente para levá-lo a alcançar essa normalidade.

Palavras-Chave: psicoterapia; psicopatologia; abordagem fenomenológica existencial; cuidado.

Mini-Currículo
Gr. Guilherme Nogueira (GO): Graduado em Psicologia pela Universidade Federal de Goiás em 2014, com estágio em Psicologia Clínica: Gestalt-terapia. Faz parte da organização do “Grupo de estudos em gestalt-terapia: práticas fenomenológico existenciais” e do “Grupo de estudos em gestalt-terapia: psicoterapia infantil” na Universidade Federal de Goiás. Trabalho de conclusão de curso com o título “Normal, patológico e intervenção psicoterapêutica: um olhar fenomenológico existencial na relação de cuidado”. Realizou apresentação de trabalho no I Simpósio Internacional de Psicopatologia Fenomenológica, com o título “Psicopatologia Fenomenológica existencial: reflexão acerca dos estudos de Karl Jaspers, Ludwig Binswanger e Arthur Tatossian”.

[/dropdown_box]Gr. Guilherme Nogueira (GO)
Ms. Graciana Sulino Assunção (GO)
(CRP: 09/4219)

TL-12 e TL-13
12 – Vinculação pai-criança: reflexões a partir do atendimento infantil em Gestalt-terapia.***

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Resumo
A família contemporânea apresenta-se assumindo variadas estruturas e em permanente transformação. Inserida na sociedade, é perpassada por valores morais, éticos, culturais, econômicos, sociais e políticos de sua época, o que se verifica com a questão da paternidade. As formas de exercer a paternidade no mundo estão se modificando: há hoje maior flexibilidade nos papéis e funções desempenhadas pelos pais e mães, que podem sair dos estereótipos rígidos, possibilitando novos modelos na dinâmica familiar – inclusive devido ao aumento de mulheres provedoras de seus lares. No contexto brasileiro as relações familiares ainda são bastante marcadas pelo patriarcalismo, que imprime forte atuação do homem em funções menos participativas na família. Tal contexto, assim como a escassez de estudos sobre o tema aqui proposto, fomentou a ânsia e importância de se estudar essas novas possibilidades de se experienciar a paternidade. Uma dessas é a vinculação pai-criança em condições de guarda unilateral paterna. Sendo assim, este trabalho toma como referência informações, afetações e reflexões obtidas a partir de um caso clínico de atendimento psicoterapêutico, em que o genitor tem sob sua responsabilidade a criança. Tem como objetivo analisar como o vínculo pai-filho vai se constituindo por meio do contato e como foram se produzindo ajustamentos criativos pela criança atendida, diante de seu contexto de abandono materno. O conteúdo analisado é fruto das sessões de psicoterapia realizadas em uma Clínica-Escola, por uma das autoras do presente trabalho, com uma criança de 6 anos e 11 meses de idade, do sexo masculino e dos atendimentos de orientação com o pai da mesma. A análise qualitativa foi feita à luz da Gestalt Terapia, a qual considera o contato uma das maiores necessidades psicológicas do ser humano. É na fronteira do contato que agimos e nos fazemos existir, manifestamos nossos pensamentos e emoções. Os fenômenos psicológicos emergem das trocas emocionais vividas na unidade criança-outro-mundo, no “entre” das relações humanas. Todavia, nem sempre o meio atende às necessidades primárias da criança que, para se autorregular, modifica sua necessidade original, realizando um ajustamento criativo coerente com as possibilidades do meio de supri-la. Isso pode ser notado no atendimento clínico aqui referido, em que o pai se encontra responsabilizado pelos cuidados e por prover, sozinho, as necessidades do filho. Com a assunção de atribuições que até então eram vistas como femininas, este pai vem experimentando caminhos de contato e retração na relação pai e filho, ambos enfrentando, nesse percurso, dificuldades e cristalizações de certas soluções criativas, as quais precisam ser atualizadas. No entanto, ao analisar o conteúdo deste estudo, entendemos que os membros dessa família, muitas vezes, mesmo em situações consideradas insatisfatórias para o desenvolvimento humano, como é o caso do abandono materno, procuram formas de se organizar para superar estes problemas, buscando, assim, recursos que favoreçam a autorregulação. Nesse sentido, cabe aos psicólogos(as) ajudar a criança a reconhecer as próprias necessidades e a elaborar adequadamente, no aqui agora, as experiências geradoras dos mecanismos de bloqueio, dando apoio emocional para maior desenvolvimento de auto suporte e amadurecimento.

Palavras-Chave: ajustamento criativo; contato; Gestalt Terapia; paternidade; vínculo pai-criança

Mini-Currículo 
Gr. Fernanda Moreira Soares (MG): Graduanda do curso de Psicologia do Instituto de Psicologia da Universidade Federal de Uberlândia – IPUFU. Estagiária da Clínica-Escola – CLIPS, com atendimentos em psicoterapia infantil breve em Gestalt-terapia

[/dropdown_box]Gr. Fernanda Moreira Soares (MG)
Drª Marciana Farinha Gonçalves (MG)
(CRP: 06/54546)

13 – A relevância do contexto familiar no atendimento infantil baseado na Gestalt-terapia.**
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Resumo
De acordo com levantamentos bibliográficos, nota-se que até o século XX a criança era desvalorizada. Posteriormente, com as transformações culturais, surgiram novas formas de compreender a infância, as quais consideravam a possibilidade de perceber e considerar a criança dentro dos seus direitos humanos. Atualmente, nota-se a importância da compreensão humanista-existencial, esta encontrada na abordagem gestáltica, visto que a criança é, como todos os outros seres, um ser de relação com o mundo. Neste sentido, observa-se que a criança, desde seu nascimento encontra-se inserida num contexto familiar, em que o contato entre o eu e o não-eu dialeticamente ocorre entre o ponto de união e divisão na fronteira do mesmo. Seu desenvolvimento perpassa os mecanismos de contato em suas várias formas, iniciando-se pelas introjeções e confluências, fundamentais para a sobrevivência, e posteriormente através do processo de diferenciação, momento qual a criança assume suas próprias medidas. Muitas vezes os pais dificultam essa diferenciação, exigindo que as confluências e as introjeções, entre outras formas disfuncionais de ser e estar no mundo, sejam mantidas. Diante desta realidade, este trabalho pretende relatar o processo de atendimento de uma criança, cujas queixas envolviam, o fato de assumir posturas diferentes em relação a alimentação, socialização e linguagem, em comparação com seus familiares. A participante Ana, 6 anos de idade, bivitelina, e sua família, foram atendidos no Centro de Estudos e Pesquisas de Psicologia (CEPSI) da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. No uso da metodologia dialógica e fenomenológica, vivenciou-se o compartilhar das igualdades e semelhanças das formas de ser e estar no mundo dos envolvidos no processo terapêutico, e o desenvolvimento das possibilidades e do auto-suporte da criança, por meio do qual, os sintomas foram reconfigurados. Este estudo justifica-se através do interesse em compreender como ocorrem os vínculos estabelecidos entre a criança e seus familiares, ou seja, as vivências das introjeções, confluências, e todos aspectos que fazem parte do encontro de diferentes subjetividades, assim como a compreensão dos sintomas da criança, fruto das relações estabelecidas. Confirma-se que as diversas categorias de diálogo, como a relação, reciprocidade, subjetividade, responsabilidade, decisão-ação-liberdade no inter-humano, podem ser revisitadas e re-significadas na sua totalidade. A presença, o estabelecimento de um sentimento de permissividade e o desenvolvimento de uma sólida relação de confiança entre a criança, psicoterapeuta e familiares, são os princípios básicos dessa nova forma de compreender e trabalhar psicoterapeuticamente com a criança. Para tanto, o terapeuta precisa fazer o movimento de “ir e vir”, ver o mundo com os olhos da criança por alguns momentos, para tentar experienciar o que ela está experienciando, e ainda assim, permanecer centrado na sua própria existência. Não menos importante, para que seja possível a tentativa de entrar no mundo da criança, a terapeuta-estagiária precisa estar o tempo todo fluindo, respondendo a cada momento às mudanças em andamento.

Palavras-Chave: fronteira de contato, contexto familiar, criança, mecanismos de contato.

Mini-Currículo
Gr. Maria Paula Miranda Chaim (GO): Graduanda em Psicologia, no 8˚período, no turno matutino, na Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Estagiária voluntária no Hospital das Clínicas de Goiânia, como acompanhante do ambulatório infantil de neuropediatria, iniciado em fevereiro de 2014. Monitora da disciplina Neuropsicologia, Prof. Dra. Maria das Graças Brasil, na Pontifícia Universidade Católica de Goiás, iniciada em janeiro de 2014. Estagiária voluntária no Centro de Atenção Psicossocial Água Viva, como acompanhante do ambulatório infantil de psiquiatria, iniciado em agosto de 2014. Colaboradora vinculada ao BIC da Pesquisa A Técnica da Auto-Apresentação do Psicodrama como Instrumento de Diagnóstico de Depressão em Idosos, no ano de 2012 – Em andamento. Colaboradora do Grupo de Pesquisa Diálogos em Gestalt, no ano de

[/dropdown_box]Gr. Maria Paula Miranda Chaim (GO)
Gr. Marcela de Jesus Junqueira (GO)
Gr. Beatriz Mendes de Souza (GO)
Drª Virginia E. Suassuna M. Costa (GO)
(CRP: 09/39)

TL-14 e TL-15
14 – Transtorno de espectro autista e cuidadores: revisão bibliográfica em base de dados nacionais.**
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Resumo
A produção científica no âmbito da saúde mental, tem crescido nos últimos anos no Brasil. Nesse sentido, a existência de dados brasileiros acerca do número de pessoas portadoras do Transtorno Espectro Autista foi essencial para alterar a realidade brasileira. Entretanto, este assunto ainda se encontra escasso perante discussões e publicações, a cerca de sua compreensão, bem como as possibilidades de intervenção, com crianças portadores de tal necessidade, incluindo a Gestalt-terapia. Nesse contexto, é de sua importância compreender o significado do Transtorno Espectro Autista, definida como um transtorno do neurodesenvolvimento que altera principalmente o funcionamento do sistema nervoso central, sendo que, seus principais comprometimentos estão presentes em três áreas do desenvolvimento: habilidades de interação social recíproca, habilidade de comunicação e comportamento, interesses e atividades com padrões restritos e repetitivos. Visto isto, o presente estudo é resultado de uma revisão bibliográfica que tem como objetivo sistematizar as referências da produção científica relacionada a Psicologia e Autismo ou Transtorno Invasivo do Desenvolvimento, por meio de artigos compreendidos entre 2009 a 2014, últimos seis anos. Para tanto, os objetivos específicos deste estudo são: identificar todas as publicações, no período pesquisado, de autores brasileiros no formato de artigos, dissertações de mestrado e teses de doutorado no período descrito anteriormente, categorizar os artigos e resumos de teses e dissertações, de acordo com as linhas de pesquisa dos estudos, identificar nos artigos as bases filosóficas e os fatores de impacto dos periódicos na sistematização literária. Para tanto, foi utilizado a base de dados eletrônica da Biblioteca Virtual em Saúde – BVS, bem como refletido, no âmbito da psicologia científica, sobre a abordagem dada a esta temática. Os descritores utilizados foram: Autismo, Psicologia e Cuidadores. Apresenta-se ao final duas perspectivas distintas. De um lado um levantamento quantitativo, em que são apresentados dados dos estudos encontrados como tipo de estudo, participantes, amostra, população investigada, instrumento. De outro uma perspectiva qualitativa donde são apresentadas as diferentes compreensões e modas quais os profissionais da saúde atualmente abordam tal temática. Deste modo, a presente síntese da literatura visa auxiliar profissionais das mais diferentes áreas do conhecimento como forma de apontar as destoantes perspectivas a embasar diversos projetos, já que existe uma demanda urgente de evidências que contribuam para o estabelecimento de programas de identificação e intervenção com criança portadores do Transtorno Espectro Autista no Brasil. Além do mais, a execução de novos projetos depende de resultados advindos de estudos com rigor metodológicos que devem ser divulgados por meio de revistas científicas, nacionais e internacionais, de qualidade.

Palavras-chave: autismo; psicologia; revisão literária; abordagem gestáltica 

[/dropdown_box]Ms. Danilo Suassuna Martins Costa (GO)
(CRP: 09/3697)
Gr. Karla Galvão Cerávolo (GO)
Gr. Maria Paula Miranda Chaim (GO)
Gr. Isadora Samaridi (GO)
Gr. Lívia Nayara Tomás Silva (GO)

15 – Luto crônico e agressividade: atendimento em Gestalt-terapia infantil.***
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Resumo
A Gestalt-terapia busca promover o processo de crescimento e desenvolver o potencial humano: preenchendo as lacunas do seu ser, permite assim que o indivíduo esteja inteiro consigo e com o outro. Este trabalho tem como objetivo refletir sobre o luto crônico a partir do atendimento de uma menina de onze anos, que desde a perda de seu pai há dois anos tem comportamentos agressivos contra os outros e contra si mesma. Os atendimentos foram semanais com sessão de 50 minutos em uma Clínica Escola e fazem parte do estágio interno obrigatório para formação em Psicologia, sendo realizados por uma estagiária do oitavo período sob supervisão de uma docente. No início do atendimento pode-se perceber dificuldade de interação na dupla mãe-criança e comportamentos agressivos por parte de ambas. Após a perda do pai, a cliente recusa-se a falar sobre ele e não permite que outras pessoas o façam quando ela está por perto. Passou a agredir sua irmã, quebrar objetos, como seu próprio notebook e celular, rasgar suas roupas, queimar papéis colocando-se em risco e a se automutilar com o lápis, “tatuando” as iniciais de seu nome, do pai e da irmã pelo seu corpo. A Gestalt-terapia prioriza o funcionamento saudável e integrado do organismo, olhando-o como um todo que engloba o corpo, as emoções, os sentidos e o intelecto. Sob a ótica dessa abordagem, a criança é vista como uma totalidade única, que se desenvolve por meio da relação ativa que estabelece com o meio do qual ela faz parte, sendo transformada por ele e também o transformando. Sendo esse um jogo mútuo de influências, a criança só pode ser entendida através desse mesmo contexto, o que significa levar em conta fatores emocionais, orgânicos, cognitivos, comportamentais, sociais, históricos e culturais. Visto que o desenvolvimento sadio e contínuo do corpo, dos sentidos, do intelecto e das emoções constitui a base do senso de eu da criança e, consequentemente, do bom contato com as pessoas e com o meio ambiente, todo e qualquer desequilíbrio no modo de funcionamento do organismo necessita ser corrigido. Quando uma dessas modalidades é bloqueada ou inibida, o bom contato é prejudicado. Assim, a criança pode manifestar uma variedade de comportamentos e sintomas impróprios que servirão para proteger o ser e evitar o contato, pois ela ainda não tem recursos o suficiente para expressar sentimentos mais profundos, como a raiva, por exemplo. Na verdade, esses sintomas e comportamentos são o modo pelo qual o organismo tenta alcançar o equilíbrio. Compreender o universo da pessoa que nos pede ajuda é primordial para o trabalho do psicoterapeuta, cujo objetivo é ajudar a construir o senso de eu do indivíduo, fortalecendo o seu contato com as pessoas, com o ambiente e com os seus próprios sentimentos, emoções e uso do intelecto.

Palavras-Chave: Gestalt-terapia infantil; luto crônico; agressividade

Mini-Currículo 
Gr. Sandra Maria Prado Silveira (MG): Graduanda em Psicologia pelo Instituto de Psicologia da Universidade Federal de Uberlândia – IPUFU-UFU. Estagiária em Gestalt-Terapia Infantil na Clínica-Escola de Psicologia (CLIPS/UFU) e desenvolvendo o Trabalho de Conclusão de Curso na área de Psicogerontologia.
[/dropdown_box]Gr. Sandra Maria Prado Silveira (MG)
Drª Marciana Farinha Gonçalves (MG)
(CRP: 06/54546)

TL-16 e TL-17
16 – Redesenhando o encontro terapêutico com a criança: Merleau-Ponty e a psicologia infantil.*

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Resumo
Atualmente há um movimento científico-acadêmico que vem repensando os modelos tradicionais da Psicologia, principalmente na clínica do mundo contemporâneo. Este trabalho propõe uma possibilidade de se pensar a criança e a psicoterapia infantil a partir do pensamento do filósofo Maurice Merleau-Ponty. Mostra o caminho que o filósofo fez para entender o comportamento, desconstruindo os conceitos científicos postos, na época, por uma psicologia positivista, a fim de construir um novo entendimento sobre o comportar-se como ser-no-mundo, partindo da inseparabilidade das três ordens física-vital-humana. O filósofo propõe ‘modos possíveis’ do comportar-se: sincréticos, amovíveis e simbólicos, sendo que a partir da forma simbólica podemos pensar uma articulação sobre a criança e a psicoterapia infantil. Merleau-Ponty fornece as bases para entender a criança-no-mundo, em seu aspecto fundamental de ser-em-transformação. No entanto ele fala da dificuldade de se estudar um objeto de outra natureza, como a criança, pois toda interpretação possível sempre passará pelo viés do adulto. Contudo pensamos num modo de articular o olhar para a criança, em que se considere ambos participantes (pesquisador e criança) como protagonistas fenomênicos. O espaço terapêutico pode constituir-se num locus apropriado para esse estudo, assim o que se passa no espaço da ludoterapia é foco desta reflexão, espaço entendido na sua duplicidade de componentes, terapeuta/criança. A ação do brincar será entendida como o elo de ligação que permite alguma intervenção com caráter terapêutico e consequentemente alguma eficiência, no sentido de levar a criança à uma existência mais aberta ou autêntica. O encontro terapêutico com a criança é visto como um acontecimento que se faz na espontaneidade, na intuição, no simbólico, e para explorá-lo na sua multiplicidade de linguagens, usaremos a ideia de “desenho de um conjunto”, proposta por Merleau-Ponty. Ressaltamos que os fundamentos filosófico-epistemológicos serão retirados de duas obras básicas: Fenomenologia da Percepção e A Estrutura do Comportamento, e as questões específicas da infância estão nas aulas de Psicologia que Merleau-Ponty deu na Sorbonne entre 1945/1949. Para contemplar o tema teórico, apresenta-se um estudo de caso de uma criança de cinco anos.

Palavras-Chave: encontro terapêutico, Merleau-Ponty, ludoterapia

Mini-Currículo:
Ms. Débora Candido de Azevedo (SP): Psicóloga clínica e Mestre em Educação. Supervisora em psicodiagnóstico interventivo e plantão psicológico (UNIP). Membro da SE&PQ (Sociedade de Estudos e Pesquisas Qualitativos), do PEM (Núcleo de Pesquisas e Estudos Merleaupontianos), da ALPE (Associação Latinoamericana de Psicoterapia Existencial) e do IFEN (Instituto de Fenomenologia do Rio de Janeiro). Capítulos publicados: “Análise situacional ou psicodiagnóstico infantil, uma abordagem humanista-existencial” e “Reflexões e intervenções em um caso de encoprese”.

[/dropdown_box]Ms. Débora Candido de Azevedo (SP)
(CRP 06/32703)

17 – Atendimento infantil sob a perspectiva da Gestalterapia.***
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Resumo
A Gestalt-terapia é uma teoria que vê o ser humano de forma integral e não fragmentada, uma concepção holística, ou seja, perceber o homem como uma totalidade significa compreendê-lo além de suas características isoladas. Da mesma forma, a criança, é um ser total, com vinculações e reciprocidade entre fatores emocionais, cognitivos, orgânicos, comportamentais, sociais, etc. Assim o que acontece em uma dimensão sempre afeta a outra e assim, toda a totalidade do indivíduo, mas há uma força que visa e rege o equilíbrio desses elementos e suas relações. A natureza dessas relações e maneira como se dão é que mostrará a dimensão real da totalidade desta criança. O atendimento em psicoterapia está sendo realizada Clínica Escola como parte das atividades do Estágio em Psicologia Clínica, com uma criança do sexo feminino, nove anos de idade, o atendimento iniciou em dezembro de 2014. A queixa principal trazida no início do tratamento é a ansiedade que gera nela uma vontade insaciável de comer resultando assim, no aumento de peso considerável. Luiza é portadora de deficiência visual decorrente de Toxoplasmose durante a gestação, a mãe conta que foi no final da gravidez que ela contraiu a doença. Em decorrência da deficiência a criança já sofreu preconceito na escola, além do mais, Luíza tem limitações nas atividades de vida diária devida a baixa visão. Após o contrato do atendimento em que foram tratadas das questões sobre o dia e horário das sessões tempo do atendimento e faltas ao atendimento este se iniciou. Luísa apresentou empolgação com o atendimento, ela é uma criança com comportamentos condizentes de uma criança dessa faixa etária, é esperta e comunicativa. Relata que gosta de brincar de boneca, de assistir televisão cujos programas preferidos são desenho animados. Percebe-se dificuldades decorrentes da baixa visão como nas atividades de leitura e escrita que atrapalha seu desempenho escolar. Desde o início do atendimento Luíza tem se mostrado mais a vontade nos atendimentos para se expressar, através das atividades que são feitas, na maioria das vezes, propostas por ela. Mostrou abertura ao falar sobre seus problemas com o irmão em casa e sobre as pendências na escola e é perceptível o quanto a sua criatividade a cada atendimento tem sido manifestada. Em alguns momentos Luíza, através do brincar, transpõe a sua realidade com ressignificações de sua história de vida. É importante ressaltar que a terapia gestáltica não se limita a sala de atendimento, mas procura conhecer o universo do paciente, pois visualiza o homem em sua totalidade, dessa forma tenho trabalhado com Luíza, abarcando e conhecendo o seu universo, sua família, escola, instituições que frequenta, seu cotidiano, entre outros.

Palavras-Chave: Gestalterapia, atendimento infantil, psicoterapia, ansiedade

Mini-Currículo
Gr. Iasmyn Machado Lima (MG): Graduando em Psicologia pela Universidade Federal de Uberlândia, 8º período, estágio profissionalizante em Gestalt-terapia Infantil.

[/dropdown_box]Gr. Iasmyn Machado Lima (MG)
Drª Marciana Farinha Gonçalves (MG)
(CRP: 06/54546)

TL-18 e TL-19
18 – Espelho, espelho meu, existe um corpo mais belo do que o meu?*
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Resumo
O corpo sempre foi referendado de diversas formas, em função dos diversos contextos sociais. Consequentemente, vivencia-lo em suas diferentes formas e funções fez com que ocorressem determinadas modificações para que este corpo se adequasse ao padrão estético do momento. Particularmente em um contexto atual, em que a sociedade exige a necessidade de valorização do mesmo, transformou-o em uma prótese de sua existência numa tentativa de eliminar as imperfeições, tratando-o assim como um mero rascunho. Neste sentido, o presente trabalho tem como objetivo compreender a vivência de Andressa de Faveri Urach, no que se refere ao seu corpo, a partir dos conceitos teóricos e filosófico da Gestalt-Terapia. Ao realizar um procedimento estético em que vislumbrava aumentar o volume das coxas, Andressa Urach, sofreu uma infecção generalizada causada pela busca do corpo perfeito. O interesse pelo assunto iniciou-se, em relevância que o caso alcançou na mídia, concomitantemente com a grande quantidade de pessoas que buscam procedimentos parecidos para se sentirem incluídas no padrão físico considerado por muitos, o ideal. A reflexão envolverá conceitos específicos como os da necessidade de diversas mulheres pôr-se de acordo com o que a sociedade impõe em relação aos padrões estéticos, incluindo conceitos Heidegerianos relacionados ao mundo próprio,humano e circundante. Apresentará também conceitos como os que destacam que o homem, não pode ser compreendido isoladamente, e sim como um todo, sendo que este também possui a necessidade de atualizar-se continuamente, de forma funcional ou disfuncional. Nesse sentido, é perceptível que o organismo é dotado de potencialidades que são capacidades da sua natureza de lidar com o meio de modo a estar sempre buscando a auto-atualização e o todo é regido por leis que não se encontram nas partes, onde ele é seu próprio princípio regulador, e não existe uma lei que ao se regular as partes formaria ou explicaria o todo.

Palavras-Chave: Gestalt-terapia, corpo, autorrealização.

Mini-Currículo
Drª Virginia E. Suassuna M. Costa (GO): Possui graduação em Psicologia pela Universidade de São Paulo USP (1977), mestrado em Educação pela Universidade Católica de Goiás -PUC- GO (2002) e doutorado em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília – UnB/UFG (2008). Especialista em Gestalt-terapia no Brasil e Treinamento avançado nessa abordagem na França, Suíça e Estados Unidos. Professora da Universidade Católica de Goiás – PUC- GO, desde 1978, é Fundadora, Professora, Supervisora Clínica e Diretora Administrativa do Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-Terapia de Goiânia ITGT. (GO)., Possui artigos e capítulos publicados em revistas e livros. Pesquisadora cadastrada na Plataforma Brasil, vinculada ao CNPq. Psicoterapeuta de criança, adolescente, casal e família e de grupo na perspectiva da Gestalt-terapia.

Gr. Carolina Alves Cardoso (GO)
Gr. Andressa de Sousa Carvalho (GO)
Gr. Isadora Samaridi (GO)
[/dropdown_box]Gr. Carolina Alves Cardoso (GO)
Gr. Andressa de Sousa Carvalho (GO)
Gr. Isadora Samaridi (GO)
Drª Virginia E. Suassuna M. Costa (GO)
(CRP: 09/39)

19 – O corpo na dança do ventre: reflexões a partir de Merleau-Ponty.***
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Resumo
O presente trabalho objetiva-se a refletir sobre o corpo na dança do ventre a partir da perspectiva de Merleau-Ponty. Para Merleau-Ponty, o corpo está inserido em um mundo, em determinado tempo espaço, no qual o sujeito encontra através dos sentidos, os significados dos objetos do mundo. Entretanto, a percepção não é sempre igual, ela se modifica, sendo portanto, o corpo algo que se transforma continuamente, o que o torna comparável a arte. Em relação à dança do ventre, esta é uma dança milenar, realizada pelas sacerdotisas no oriente como forma de agradecimento à deusa pelos dons da fertilidade e da maternidade. Tem como movimentos característicos ondulações, curvas e círculos. A partir disso, foram obtidas como principais reflexões: na contemporaneidade , a mídia vende um ideal de beleza feminino o qual submete as mulheres à pressão por terem que se encaixar em determinado padrão de beleza, sendo que as que não conseguem obter o corpo ideal sofrem podendo vir a adoecer. Desse modo, a dança do ventre surge como uma opção para as mulheres que pretendem resgatar sua feminilidade e a autoestima, embora a dança do ventre também aumente a consciência de si mesma, do outro e do mundo que a cerca. Através da música os movimentos criam forma e o corpo da bailarina transforma-se na própria dança. Além disso, é na inter-relação com o espectador que ocorre uma relação estética, de forma e conteúdo, na qual a bailarina oferece sua dança ao espectador e este não só a aceita, como também deve admitir seu valor estético; embora nem sempre isto ocorra, pois a relação ao invés de ser estética, torna-se uma relação de objetificação da bailarina, a qual é vista como objeto de desejo sexual. Frente a isto, conclui-se que na contemporaneidade a dança do ventre apresenta-se como uma alternativa para a terapia com mulheres, visto que resgata a feminilidade e a autoestima, além de melhorar a sensibilidade e refinar a cinestesia.

Palavras-Chave: dança; dança do ventre; Merleau-Ponty

Mini-Currículo
Gr. Marília Camargo Tuma (MG): Graduanda em Psicologia, 8 período, na Universidade Federal de Uberlândia. Estagiária no CRAS – Centro de Referência de Assistência Social. Participante voluntária do Projeto Pediatras do Riso.

[/dropdown_box]Gr. Marília Camargo Tuma (MG)
Drª Marciana Farinha Gonçalves (MG)
(CRP: 06/54546)

TL-20 e TL-21
20 – “A culpa é das estrelas”: teoria de campo e estudo de caso.*
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Resumo

A Teoria de Campo é uma forma bastante eficaz de analisar um fenômeno a partir de uma visão ampla e dinâmica. Ela permite a melhor compreensão da interação e mútua influência entre as variáveis psicológicas e não psicológicas presentes no campo num determinado momento. Tais variáveis influenciam o comportamento do indivíduo. Dessa forma, a Teoria de Campo constitui-se numa excelente ferramenta para o uso não só na clínica psicológica, mas para a compreensão do comportamento de indivíduos em diversos contextos. O presente trabalho tem como objetivo discorrer sobre a teoria de campo apresentada dentro de um caso específico: a personagem Hazel do filme “A culpa é das estrelas”. Para tanto foi realizado em um primeiro momento um estudo bibliográfico sobre a teoria de campo e sua abrangência. Há o diálogo com diferentes autores que trabalham o conceito de teoria de campo a partir da concepção elaborada por Kurt Lewin. Em um segundo momento há o relato sobre a vida da personagem principal do filme “A culpa é das estrelas” que será analisada neste trabalho. A história e a trajetória de Hazel são brevemente apresentadas sendo seguidas por possíveis relações com a teoria de campo. O campo da personagem é apresentado e todas as modificações pelas quais ele passou ao longo do filme. Novos fatos geraram novas relações e novas formas de ver o mundo para a personagem. A análise da trajetória da personagem Hazel Grace durante o filme nos permite perceber e aplicar vários aspectos da teoria de campo. A representação gráfica dos “elementos” da vida de Hazel expressa com bastante clareza a intensidade que a mudança que um fato acarretou em seu campo. A análise do filme “A culpa é das estrelas” possibilita a percepção da relevância que a utilização da ferramenta da teoria de campo tem dentro da análise psicológica da pessoa dentro de um determinado contexto. A percepção do todo contribui para uma melhor compreensão das questões e sofrimentos do indivíduo e de como ele se posiciona dentro de seu campo. Por meio do presente trabalho é possível compreender ainda mais a utilidade do desenho e análise do campo para a prática clínica.

Palavras-Chave: teoria de campo; estudo de caso; análise de filme; gestalt-terapia

Mini-Currículo
Esp. Fernanda Lopes Peixoto (GO):Fernanda Lopes Peixoto (CRP/9483) é psicóloga formada pela PUC-GOIÁS, realiza atendimentos clínicos e cursa a especialização em Gestalt-terapia pelo ITGT.

[/dropdown_box]Esp. Fernanda Lopes Peixoto (GO)
(CRP: 09/9483)

21 – Relações de sentido: implantação de grupos de convivência em unidades de saúde da família.*
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Resumo 
O objetivo desse trabalho é descrever o processo de implementação de grupos de convivência em unidades de saúde da Família nas áreas rural e urbana, do município de São José dos Pinhais, Estado do Paraná. A Estratégia Saúde da Família foi implantada pelo Ministério da Saúde em 1994 (como um Programa), com vistas a modificar o modelo tradicional de assistência à saúde, centrada no atendimento emergencial, para um modelo voltado para a atenção à família como objeto, em seu próprio ambiente, incluindo aspectos de prevenção, promoção da saúde, e reabilitação. O grupo foi idealizado quando as profissionais envolvidas, (fonoaudióloga, fisioterapeuta e psicóloga) sentiram a necessidade de conhecer melhor a população atendida para, então, propor formas de atuar na prevenção e agravamento de doenças. Iniciou-se na área rural, onde foi observado que não havia nenhuma articulação da população. Como primeiro passo, foi apresentado ao público alvo a necessidade de passar algumas informações sobre o trabalho de rotina da unidade, então foi proposta a ideia para os grupos de convivência que, como princípio primordial, não tinha caráter terapêutico, nem de tratamento, portanto não havia nenhum pré-requisito para participar, e funcionava necessariamente com o interesse, com a mobilização e engajamento da população. Este grupo de convivência é um grupo aberto, voltado para adultos de ambos os gêneros. A ideia do grupo é proporcionar um ambiente (com espaço e tempo definidos) para as pessoas se reunirem para fazer atividades previamente definidas pelas coordenadoras juntamente com os participantes em reuniões anteriores ou desenvolver rodas de conversas espontâneas. Algumas atividades realizadas foram ginástica, dança, canto, gincanas, conversas educativas sobre temas relacionados à saúde e às situações cotidianas (como educação de filhos, política, dentre outros). Realizado semanal ou quinzenalmente no período vespertino, com duração de três horas aproximadamente, os grupos contavam com a participação de uma equipe multiprofissional. Observou-se que as experiências são distintas na área rural em relação ao ambiente urbano, no que se refere a: adesão dos membros da comunidade, permanência e sentido de importância. Pode-se ser observado que nas áreas rurais a adesão e o sentido de importância foram mais expressos. Na área urbana, foi possível notar que, mesmo as pessoas manifestando o desejo de participar de um grupo, a mobilização foi baixa. É necessário mais estudos e observações para entender as causas e promover trabalhos mais efetivos para cada população atendida.

Palavras-Chave: Grupo de Convivência; Saúde Mental; Estratégia Saúde da Família

Mini-Currículo
Gr. Larissa Correa Portezan (PR):Possui graduação em Psicologia pelo Centro Universitário do Triângulo (2006) em Uberlândia MG. Possui experiência com teatro empresarial pelo Grupontapé de Teatro. Focalizou a graduação em experiências em serviços de saúde pública. Atualmente trabalha como psicóloga em Unidades de Saúde da Família em região rural de São José dos Pinhais, e participa ativamente no grupo de implantação do Nasf.

[/dropdown_box]Gr. Larissa Correa Portezan (PR)
(CRP: 08/1395)
Dr. Adriano Furtado Holanda (PR)
(CRP: 01/3795) 

10:00 às 10:30 – Coffee-break

10:30 às 12:00 – Mesa Redonda 5
PERSPECTIVAS CLÍNICA E EDUCACIONAL A SERVIÇO DO HOMEM CONTEMPORÂNEO.
Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO) (CRP: 09/06)
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Resumo

Com o advento da Modernidade dois grandes pilares de referência foram desaparecendo da cultura ocidental: a religião, que se viu fragilizada como organizadora da sociedade; e as tradições, que foram perdendo a função de ancoragem do indivíduo nas suas tomadas de decisão. Então vemos o homem solitário, às voltas com suas tarefas de auto-gerenciamento, contando apenas com a sua subjetividade. No espírito desse tempo, foi-se construindo a primazia do Eu. Qual o corolário que deriva da primazia do Eu? O direito ao hedonismo individualista, em detrimento do espírito comunitário. Nesse processo, vai tomando corpo o vazio existencial. A Solidão do Vazio é a ausência do Outro pelo encapsulamento do Eu em si mesmo.
Faz-se urgente o momento de levarmos ao campo psi as possiblidades de sentido que não estejam apenas configuradas no individuo e no agora, mas visando uma comunidade humana futura desejada por nós. E em conexão a essa meta, consideramos o tornar-se Humano como a superação desse individualismo dominante.
Pensamos a Psicoterapia Gestáltica como a abordagem que resulta na awareness dialógica: a descoberta daquele que está invariavelmente presente, mas nem sempre é percebido no caminho.
A tarefa de humanização não se acha numa mera relação tipo Sujeito-Objeto. O jeito propriamente humano de ser é um jeito dialogal, isto é, uma relação em que nada se visa, nem se está pensando em construir uma imagem para negociação. Porque a tendência contemporânea é usarmos tudo como tendo valor de troca, até a própria imagem é construída para ser vendida ou trocada por algum benefício. Dizer que o jeito de ser humano é um jeito dialogal significa que no momento em que o SER lhe chama, a pessoa tem que abrir mão dessa postura de interesse para aderir a uma relação gratuita, o espaço onde nada vendido existe. Então o indivíduo se Humaniza no acontecimento do entre, o momento criativo do encontro, no qual é libertado o gérmen do destino do homem para a sua Humanidade Singular.
Contudo, para a possibilidade de ocorrer o momento Eu-Tu é preciso uma predisposição da pessoa, uma abertura para o mundo humano, que é chamada de Atitude Eu-Tu ou Atitude Dialógica. O desenvolvimento dessa atitude é um fim visado pela abordagem terapêutica humanizante. Se a psicoterapia humanista pretende o encontro do homem consigo mesmo, deve estar cônscia de que, se este encontro consigo mesmo for real, ele necessariamente levará à descoberta do Outro. Mas essa não é apenas a descoberta de um caminhante parceiro! Essa descoberta nos constrange a voltar-nos para ele, nos obriga a abrir mão da Primazia do EU. O que nos leva a deparar-nos, inesperadamente, com a saída do nosso próprio VAZIO.
Em síntese, quando auxiliamos o cliente no resgate do seu Ser estamos, de forma inescapável, compelidos a ajudar a pessoa na construção da sua humanidade ou no alheamento e alienação da sua humanidade.
A própria humanidade do terapeuta é decisiva nesse processo de construção inter-humana.

Palavras-chave: primazia do Eu, individualismo, vazio existencial, psicoterapia, encontro inter-humano, humanização.

Mini-Currículo:
Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO): Graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. É especialista na Abordagem Gestáltica e no Psicodiagnóstico de Rorschach. Professora por 33 anos dessa disciplina, e também de Fenomenologia e Gestalt, Psicopatologia Social e de Pensamento Dialógico em Psicoterapia.  É Mestre em Psicologia Clínica pela PUC/GO. Há 23 anos é Professora, Supervisora Clínica, Diretora Acadêmica e Supervisora de Textos do Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia – ITGT. Possui artigos publicados em Revistas da Abordagem Gestáltica.  É Orientadora de várias pesquisas clínicas na Abordagem. No momento, vem pesquisando e escrevendo sobre o Significado do Sintoma e critérios Diagnósticos na Gestalt, tema que lhe vem pondo a descoberto a  importância do não dito na Psicoterapia[/dropdown_box]

Drª Virginia E. Suassuna M. Costa (GO) (CRP: 09/39)
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Resumo

As perspectivas abordadas nessa mesa, resgatam considerações a respeito de como inicialmente nos anos 60, a clínica era considerada uma técnica para remoção de sintomas mentais e psicológicos, passando paulatinamente a ser reconhecida como “um processo de comunicação em que mensagens verbais e não verbais são trocadas entre pessoas que desempenham papéis diferentes. Nesse sentido, evidenciou-se a relevância do estabelecimento do vínculo entre subjetividade e alteridade. A Gestalt-terapia, considerada como uma psicoterapia compreensiva, enfatiza a importância do entre relacional, no qual, na visão buberiana facilita a expressão da intimidade e sua confirmação. Será abordada a necessidade de acreditar nas possibilidades do outro, principalmente na contemporaneidade, uma vez que, se o terapeuta aceita o paciente como ele está sendo, facilita o que ele pode vir a se tornar mobilizando-o para contatar suas possibilidades existenciais. 

Palavras Chave:  Gestalt-terapia, subjetividade, atitude dialógica.

Mini-Currículo
Drª. Virginia E. Suassuna Martins Costa (GO): Doutora em Ciências da Saúde pela UnB/UFG, Mestre em Educação, Professora-adjunta do curso de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás ( PUC). Fundadora, professora e supervisora do Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia. Membro do conselho consultivo da Phenomenological Studies – Revista da Abordagem Gestáltica. Especialista em Gestalt-terapia com cursos avançados em Gestalt-terapia pelo Gestalt Therapy Institute of Los Angeles, em San Diego e no Canadá. Gestalt-terapeuta de crianças, adolescentes, adulto, casal e grupo. Autora de artigos, capítulo de livro e do verbete no Dicionário de Gestalt-terapia ( Summus, 2007). Pesquisadora do CNPq. Psicoterapeuta e proprietária da Gestalt Clínica de Psicologia.[/dropdown_box]

Drª Gizele Parreira (GO)
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O contato, o encontro e a primazia do diálogo na educação

Resumo
Nossa intenção neste trabalho é pensar, a partir da perspectiva buberiana, a respeito dos conceitos de contato, encontro e a primazia do diálogo em prol de uma educação mais humanizada e humanizadora na era moderna. Destarte, entendemos que o contato é o movimento em busca do ato concreto e real, manifestado por meio da atitude pessoal (palavra) quando representada pelas ações sensoriais e motoras do nosso corpo, no sentido da aproximação e do alcance de algo ou do outro. O contato é uma necessidade que atua bem cedo na pessoa, principalmente em relação ao seu semelhante. Sendo assim, o contato genuíno em primeira instância, possibilita ao homem a percepção e o reconhecimento da alteridade; e, em seguida, possibilita a atualização do verdadeiro encontro. O encontro é o evento que acontece entre as pessoas voltadas umas-para-as-outras. Entrementes, ele não pode ser confundido com relação.  O encontro é presente, se atualiza no entre-dois (Eu-Tu) na medida em que há a reciprocidade, isto é, na medida em que os parceiros chegam um ao outro mutuamente; quando estabelecem entre si uma ligação, uma união pura, verdadeira e sem restrições. Quando o contato concretiza seu intuito, todas as suas ações se tornam ‘fundo’ e o encontro se consolida. Há a mútua presentificação de pessoas. Cada um se revela para o outro no verdadeiro encontro Eu-Tu. Isto posto a relação é o princípio de tudo; é uma esfera maior e compreende o encontro. Por meio dela podem surgir novos encontros dialógicos. Ela guarda a possibilidade da existência do encontro. É na relação que o encontro genuíno pode ser concretizado, mas é também nela que sua potencialidade pode repousar até se atualizar novamente. Em outras palavras, a relação dialógica abarca tanto o potencial do encontro como a atualização deste. Ou seja, a humanidade de um homem se efetiva no diálogo com o outro. Em Buber percebemos que o diálogo é uma verdadeira transformação da comunicação em comunhão. Em função disso, o diálogo extrapola as paredes conceituais que poderiam limitá-lo a uma simples ‘conversação’. Nele a comunicação é intensamente profunda, pois diz além dos signos e vocábulos, diz da intenção real, da atitude legítima de um ser-em-relação-com-o-outro.  Isto posto, ressaltamos que a relação entre o professor e o aluno, tomada como dialógica, tem no diálogo o alicerce da realização plena do próprio Eu de cada um, bem como da efetivação de um processo ensino-aprendizagem mais fluido e adequado, além da possibilidade real do resgate de características e ações mais humanas e humanizadoras para além do espaço escolar, visto que, ao se envolver em relação dialógica o professor acaba reconhecendo o aluno na totalidade que ele é, na sua singularidade e na sua existência humana. O que, indubitavelmente, contribuirá para que esse aluno também se abra ao diálogo genuíno ampliando, paulatinamente, essa atitude para as demais relações da sua vida, consciente da responsabilidade que também ele deve ter no seu processo educativo e na vida concreta experienciada no mundo em que estende suas relações.

Palavras-chave: Martin Buber, Contato, Encontro, Diálogo, Educação

Mini-Currículo
Drª Gisele Geralda Parreira (GO): Psicóloga (1988) e Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2010), Mestra em Educação pela Universidade Católica de Goiás (2005), Especialista em Gestalt-Terapia pelo Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-Terapia de Goiânia (1996), Especialista em Educação Infantil pela Universidade Federal de Goiás (2000). Atualmente é professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) em regime DE; Coordenadora da especialização em Políticas e Gestão da educação Profissional e Tecnológica no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG); Coordenadora adjunta do Programa Bolsa -Formação (PRONATEC), Câmpus Goiânia no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG); Pesquisadora sobre a Educação em Martin Buber. Foi professora convidada do Departamento de Educação e do Departamento de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2000-2011); professora substituta na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás e profesora efetiva (Graduação e Pós-graduação) do Instituto Aphonsiano de Ensino Superior (2000-2011). Foi psicoterapeuta na Alter Consultórios de Psicologia em Goiânia durante o período de 1992 até 2011. Tem experiência na área de Psicologia, Psicoterapia Infantil e Educação com ênfase em Psicologia Escolar, Psicologia da Educação, Psicologia do Desenvolvimento, Psicologia da Aprendizagem e Psicopedagogia Institucional. Trabalha com os seguintes temas: formação e atuação do Psicólogo Escolar, Psicologia da Educação, formação e atuação do gestalt-terapeuta infantil, dificuldades de aprendizagem, formação do professor e Educação Dialógica por Martin Buber.

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12:00 às 12:30 – ENCERRAMENTO
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Diretora Acadêmica do ITGT

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